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      Governo de Minas Gerais decreta emergência sanitária após caso de gripe aviária em cisnes-negros

      Decreto tem prazo de 90 dias. Governo estadual também determinou o descarte de cerca de 450 toneladas de ovos e intensificou ações para conter o vírus

      Criação de frangos (Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer)
      Paulo Emilio avatar
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      247 - O governo de Minas Gerais declarou estado de emergência sanitária animal por 90 dias após a confirmação de um foco de gripe aviária na cidade de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O caso, segundo o Metrópoles, foi detectado em aves ornamentais, especificamente em cisnes-negros criados em um sítio da região.

      Com a medida, o governador Romeu Zema (Novo) tenta conter o avanço da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), cuja presença preocupa autoridades sanitárias e o setor agropecuário. Segundo o decreto, “as medidas de monitoramento, as ações preventivas e as análises de riscos da IAAP serão realizadas em cooperação com o setor privado e o poder público”.

      O surto ocorre em um dos estados com maior relevância no cenário da avicultura nacional. Minas é o segundo maior produtor de ovos do Brasil e ocupa a quinta posição na criação de galináceos, o que acende o alerta para possíveis impactos econômicos expressivos.

      As ações determinadas pelo governo mineiro seguem os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e se intensificaram após a confirmação, neste mês de maio, do primeiro foco de gripe aviária em granja comercial na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul.

      Como medida preventiva, Minas Gerais descartou mais de 450 toneladas de ovos férteis que haviam sido enviados por uma granja localizada naquele município gaúcho. O material, segundo o governo, não era destinado ao consumo humano, mas sim à reprodução de aves.

      A decisão foi tomada após reunião emergencial da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Ambos os órgãos coordenam a aplicação do Plano de Contingência da Influenza Aviária, implementado em 2022.

      Com o avanço da doença em território nacional, governos estaduais e a esfera federal têm reforçado medidas de vigilância sanitária e contenção. Até o momento, as autoridades reiteram que o consumo de carne de aves e de ovos não representa risco à saúde humana. No entanto, o vírus é altamente letal para as aves e pode comprometer de forma significativa a cadeia produtiva agropecuária.

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