A perseguição política e judicial contra Cristina Kirchner: uma campanha de lawfare denunciada pelo Instituto Pátria
O lawfare contra Cristina Kirchner não é apenas um ataque a uma líder política, mas um golpe contra a democracia argentina
247 – A ex-presidente e vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner (CFK), é alvo de uma das mais graves operações de lawfare na América Latina – uma estratégia de perseguição judicial articulada por setores do poder econômico, midiático e político para eliminá-la da vida pública. O Instituto Pátria, centro de estudos e referência na defesa da democracia e da soberania argentina, tem sido fundamental em denunciar as irregularidades e conexões políticas por trás dessa perseguição, evidenciando que os ataques a Cristina são, na verdade, ataques ao projeto popular que ela representa.
Em 1º de setembro de 2022, enquanto milhares de argentinos se mobilizavam em repúdio à perseguição judicial contra CFK, Fernando Sabag Montiel tentou assassiná-la a centímetros de seu rosto. A arma falhou, mas a investigação foi marcada por sabotagens escandalosas, todas minuciosamente documentadas pelo Instituto Pátria:
- Apagamento de provas: O celular do atacante foi "acidentalmente" apagado pela polícia, sem cadeia de custódia, impossibilitando a identificação de possíveis mandantes.
- Juíza comprometida: María Eugenia Capuchetti ignorou provas de que Sabag Montiel e sua namorada, Brenda Uliarte, tinham ligações com grupos extremistas financiados por setores opositores.
- Conexões políticas: O deputado Gerardo Milman (PRO), aliado da ministra Patricia Bullrich, foi gravado dizendo, dias antes do atentado: "Quando a matarem, estarei a caminho da costa." Apesar disso, a Justiça não investigou suas relações com os acusados.
O Instituto Pátria revelou ainda que um dos líderes do grupo "Revolução Federal", vinculado aos atacantes, recebeu pagamentos suspeitos da empresa Caputo Hermanos, do atual ministro da Economia, Luis Caputo. Os valores foram transferidos até dois dias antes do atentado – mas ninguém da família Caputo foi interrogado.
O caso "Vialidad": uma farsa judicial com apoio da mídia
O processo que condenou Cristina a seis anos de prisão e inelegibilidade é um dos maiores absurdos jurídicos da Argentina. O fiscal Diego Luciani, ligado ao macrismo, construiu uma acusação sem provas, baseada em testemunhos duvidosos e interpretações forçadas. O Instituto Pátria expôs como a mídia hegemônica transformou o julgamento em um espetáculo de criminalização, repetindo narrativas sem qualquer base legal.
Apesar da condenação, a Suprema Corte ainda pode reverter essa farsa. Enquanto isso, Cristina segue resistindo, assim como outros líderes progressistas vítimas de lawfare na região, como Lula no Brasil e Rafael Correa no Equador.
O papel do Instituto Pátria na defesa da democracia
O Instituto Pátria tem sido essencial na luta contra essa perseguição, divulgando documentos, análises jurídicas e provas que expõem:
- A manipulação do Judiciário para criminalizar Cristina.
- As falhas intencionais na investigação do atentado.
- Os vínculos entre os acusados e setores da oposição.
Sua atuação tem sido fundamental para mobilizar a sociedade e pressionar por uma investigação verdadeiramente independente.
A luta contra o lawfare é a luta pela democracia
O lawfare contra Cristina Kirchner não é apenas um ataque a uma líder política, mas um golpe contra a democracia argentina. O Instituto Pátria, ao denunciar essas irregularidades, cumpre um papel crucial na defesa da justiça e da soberania popular.
Enquanto houver mobilização, a esperança de uma Argentina livre e justa seguirá viva. A absolvição de Cristina não é apenas uma questão jurídica – é uma questão de dignidade nacional na Argentina.
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