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      Candidato trumpista na OEA enfrenta isolamento e diplomatas falam em “derrota irreversível”

      Eleição, marcada para a próxima segunda-feira, reúne 32 países como votantes, e a maioria já manifestou apoio ao chanceler do Suriname, Albert Ramdin

      Sede da OEA em Washington (Foto: REUTERS/Kylie Madry)
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      247 - A candidatura do ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, à secretaria-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) enfrenta um cenário considerado “irreversível” por diplomatas de alto escalão que acompanham a disputa dentro e fora do órgão., destaca a jornalista Bela Megale em sua coluna no jornal O Globo. A eleição, marcada para a próxima segunda-feira, reúne 32 países como votantes, e a maioria já manifestou apoio ao chanceler do Suriname, Albert Ramdin.

      Entre os países que endossaram a candidatura de Ramdin está o Brasil, que na última terça-feira anunciou apoio ao surinamês em conjunto com Bolívia, Chile, Colômbia e Uruguai. No dia seguinte, Costa Rica, Equador e República Dominicana também formalizaram apoio ao candidato, somando-se a outras nações, como Guatemala e Canadá, que se posicionaram individualmente. Além disso, os 14 países que integram a Comunidade do Caribe (Caricom) já haviam declarado voto a favor de Ramdin.

      Para garantir a vitória, são necessários pelo menos 18 votos. Com as declarações públicas já feitas, o chanceler do Suriname ultraou essa marca e soma mais de 20 apoios. Enquanto isso, Rubén Ramírez Lezcano conquistou, até o momento, apenas os votos declarados de Argentina e Panamá. Mesmo tendo centrado sua campanha na tentativa de obter o apoio de Donald Trump, os Estados Unidos ainda não se manifestaram publicamente a favor do paraguaio, faltando poucos dias para a votação.

      Em novembro, Trump chegou a receber Ramírez Lezcano para discutir sua candidatura ao comando da OEA. O gesto foi interpretado como um sinal de preferência, já que o ex-presidente dos EUA não se reuniu com o adversário paraguaio. No entanto, sem uma declaração oficial de apoio, a estratégia de Ramírez Lezcano parece ter falhado.

      No Itamaraty, há avaliações de que o chanceler paraguaio pode optar por retirar sua candidatura diante da derrota iminente. Caso isso ocorra, Albert Ramdin poderá ser eleito por aclamação. O mandato do secretário-geral eleito terá duração de cinco anos.

      Membros da OEA apontam dois fatores centrais para o fracasso da campanha de Ramírez Lezcano. O primeiro foi sua aposta excessiva na busca pelo apoio de Trump e na possibilidade de reverter votos dos países caribenhos, o que não aconteceu. O segundo foi sua estratégia limitada de articulação dentro da OEA, realizando apenas um encontro geral com os embaixadores e priorizando reuniões com chanceleres, o que dificultou uma mobilização mais ampla.

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