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      Itamaraty diz que não conseguiu obter salvo-conduto para que opositores venezuelanos deixassem o país

      Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou "resgate" de opositores da embaixada argentina em Caracas que estava sob responsabilidade brasileira

      (Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters)
      Paulo Emilio avatar
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      247 - O governo brasileiro se manifestou oficialmente pela primeira vez nesta quarta-feira (7) sobre a saída dos opositores venezuelanos da embaixada da Argentina em Caracas, que estava sob a tutela do Brasil. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores confirmou que não obteve êxito na tentativa de convencer a Venezuela a conceder salvo-conduto aos opositores que eram alvos de mandados de prisão em seu país. As informações são da CNN Brasil.

      Eles estavam refugiados na embaixada argentina desde março, e a retirada foi confirmada apenas nesta terça-feira (6), quando o governo dos Estados Unidos, por meio do secretário de Estado Marco Rubio, anunciou que os cinco integrantes da equipe da líder oposicionista María Corina Machado haviam sido "resgatados" e já se encontravam em solo estadunidense.

      Não foram divulgados detalhes sobre a operação de retirada, mas tanto Rubio quanto Machado falaram em uma "operação" para retirar os asilados da Venezuela. A oposição venezuelana afirmou que a saída surpreendeu o governo do presidente Nicolás Maduro. O Itamaraty, por sua vez, ressaltou que vinha negociando com Caracas para garantir que as necessidades básicas dos asilados fossem atendidas.

      "O"O Brasil trabalhou pelos canais diplomáticos no sentido de solucionar a situação na residência", informou o comunicado do governo brasileiro, de acordo com a reportagem. O Ministério das Relações Exteriores também destacou que vinha questionando o pedido de salvo-conduto para os opositores desde abril do ano ado, antes mesmo de assumir a representação dos interesses da Argentina na Venezuela, após o governo de Maduro expulsar o corpo diplomático do presidente argentino de extrema direita, Javier Milei.

      “As reiteradas gestões não foram atendidas, o que prolongou a difícil situação humanitária na residência da embaixada argentina em Caracas, que se encontrava cercada por forças de segurança. O anúncio da saída põe fim a esse episódio e ao drama vivido pelos asilados durante mais de 400 dias”, conclui o comunicado.

      O porta-voz do governo argentino, Manuel Adorni, declarou que houve uma "operação de extração" dos opositores da embaixada, e enfatizou que “não houve negociação” nesse processo.

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