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Milhares protestam em Buenos Aires contra reformas trabalhistas e ajuste fiscal de Milei

Manifestação no Dia do Trabalhador reúne milhares e pressiona governo por negociações salariais e defesa de direitos​

Protestos em Buenos Aires (Foto: Rolando Andrade / Prensa SiPreBA)
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247 - Nesta quarta-feira (30), milhares de trabalhadores argentinos se reuniram no centro de Buenos Aires em uma manifestação convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), sob o lema "El trabajo es sagrado". 

A mobilização teve como principais reivindicações a reabertura das negociações salariais, o repúdio às políticas de austeridade acordadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a oposição às reformas trabalhistas propostas pelo governo de Javier Milei. A informação é do portal Pagina 12.​

A concentração iniciou por volta do meio-dia nas avenidas Independencia e Perú. Ao tentarem avançar em direção à Avenida 9 de Julio, os manifestantes foram impedidos por um forte esquema de segurança implementado pelo Ministério da Segurança, liderado por Patricia Bullrich. O protocolo anti-prostestos foi ativado, resultando em bloqueios, barreiras reforçadas e congestionamentos, com o sistema de ônibus metropolitano sendo a única via liberada para circulação.​

Apesar de o sistema público de mobilidade urbana permanecer em operação, diversas linhas de ônibus enfrentaram desvios e atrasos, transformando a região em um caos viário desde o início da tarde.​

Héctor Daer, um dos secretários-gerais da CGT, destacou a expressiva adesão ao protesto: "A participação é muito boa e reflete o cansaço das pessoas.". Ele criticou o congelamento das negociações salariais e o aumento desenfreado dos preços: "Não pode haver nenhum plano econômico que reduza os salários e ao mesmo tempo libere os mercados".​

A manifestação desta quarta-feira integra o plano de ações iniciado pela CGT em abril, que já contou com uma greve geral no dia 10 e protestos de aposentados em frente ao Congresso. As pautas incluem a defesa de negociações salariais livres, oposição ao acordo com o FMI, preservação dos direitos trabalhistas e reajustes urgentes nos salários e aposentadorias.​

O ato foi encerrado na altura do número 800 do Paseo Colón, em frente ao Monumento ao Trabalho, onde foi depositada uma oferenda floral e lido um documento com duras críticas às políticas econômicas do governo. O texto, elaborado pela liderança sindical, condenou os ajustes implementados em consonância com o FMI e alertou para a possibilidade de novas mobilizações caso não haja abertura para o diálogo.​

A consigna "El trabajo es sagrado" sintetizou uma jornada marcada por tensões nas ruas e pela resistência dos trabalhadores às medidas do governo Milei.​

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