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      Múcio se reunirá com Colômbia e Peru para tratar de segurança nas fronteiras

      A região da tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia é considerada estratégica para o enfrentamento a crimes como tráfico de drogas

      Brasília (DF) 17/04/2024 - Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara ouve o ministro da Defesa, José Múcio, comandantes da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, do Exército, general Tomás Paiva, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)
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      247 - O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, anunciou nesta terça-feira (20) que viajará em julho para se reunir com os ministros da Defesa da Colômbia e do Peru, com o objetivo de ampliar as operações conjuntas de segurança nas regiões de fronteira, informa o g1. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa após visita ao Centro de Seleção das Forças Armadas, em Brasília, onde acompanhou os processos de alistamento feminino.

      A informação foi publicada inicialmente pelo Ministério da Defesa e ganhou destaque após a recente prisão de Marcos Roberto de Almeida, o "Tuta", um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), na Bolívia. A captura reforçou a urgência de uma abordagem regional mais coordenada no combate ao crime organizado transnacional.

      “A evolução do crime organizado não é só no Brasil, é no mundo inteiro. Eu devo ir agora em julho ter um encontro com o ministro da Defesa da Colômbia e do Peru, porque nós estamos preocupados com as nossas fronteiras, para ver se nós podemos fazer mais operações conjuntas”, declarou José Múcio.

      A região da tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia — especialmente no estado do Amazonas — é considerada estratégica para o enfrentamento a crimes como tráfico de drogas, contrabando, tráfico de pessoas e pesca ilegal. A atuação conjunta entre forças armadas e policiais dos três países enfrenta desafios logísticos e operacionais, mas tem sido vista como fundamental para conter o avanço de organizações criminosas que se aproveitam da vastidão e da baixa presença estatal em áreas remotas.

      A prisão de Tuta, ocorrida no último fim de semana, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, evidenciou esse cenário. Procurado há cinco anos, ele usava documentos falsos e foi incluído na Lista de Difusão Vermelha da Interpol em 2020. No domingo (18), o criminoso foi extraditado e transferido para um presídio federal em Brasília. Condenado a 12 anos de prisão no Brasil por organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, sua captura foi considerada uma vitória na cooperação entre autoridades brasileiras e bolivianas.

      O encontro entre os ministros da Defesa dos três países deve focar em estratégias de inteligência integrada, ampliação das patrulhas em áreas críticas e definição de novas operações conjuntas. O Ministério da Defesa brasileiro vê com preocupação o crescimento do narcotráfico e das rotas ilegais na Amazônia, e pretende, com o diálogo regional, fortalecer mecanismos de prevenção e resposta.

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