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      Onze partidos confirmam presença nas eleições gerais da Bolívia

      TSE também recebeu cinco pedidos de aliança e solicitações de participação de organizações indígenas para o pleito marcado para 17 de agosto

      Bolívia inicia preparativos para eleições gerais de agosto (Foto: Ilustração Prensa Laatina )
      José Reinaldo avatar
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      247 - Um total de 11 partidos políticos e cinco alianças já confirmaram participação nas eleições gerais da Bolívia, marcadas para 17 de agosto de 2025. A informação foi divulgada neste sábado (19) pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), que também recebeu pedidos de participação de três organizações indígenas nacionais.

      As informações são da agência Prensa Latina, que acompanhou o encerramento do prazo para inscrição de alianças políticas junto ao TSE. Segundo o órgão eleitoral, a verificação do cumprimento das exigências legais por parte das alianças será feita nos próximos três dias úteis. Caso haja pendências, as organizações terão mais 72 horas para apresentar suas defesas, como explicou Fernando Arteaga, secretário da Câmara do TSE.

      “Uma vez concluído esse processo, a sessão plenária emitirá a resolução reconhecendo as alianças até aproximadamente o final deste mês”, afirmou Arteaga.

      Entre as alianças registradas, destaca-se a Livre-Liberdade e Democracia, formada pelos Democratas e pela Frente de Esquerda Revolucionária (FRI). Outra coligação é a Aliança Popular, composta pelo Movimento do Terceiro Sistema (MTS), o Partido Socialista Revolucionário (PSR) e o Movimento Autonomista pelo Trabalho e Esperança (MATE).

      A lista também inclui a Aliança da Unidade – união entre a Unidade Nacional (ONU) e o partido Creemos –, além da Aliança Liberdade e Progresso (ADN), formada pela histórica Ação Democrática Nacionalista (ADN) e pelos grupos regionais Pando Somos Todos e Nacer de Beni. Por fim, foi registrada a união entre a Força Popular Unidade Cívica Solidária (UCS) e o Movimento de Organização Popular (MOP), da região de Potosí.

      Quanto aos partidos que disputarão o pleito de forma individual, o TSE confirmou a participação de 11 legendas: Frente Para la Victoria (FPV), Aliança pela Bolívia Súmate (APB-Súmate), Nova Geração Patriótica (NGP), Unidade Nacional (ONU), Ação Democrática Nacionalista (ADN), Movimento Rumo ao Socialismo (MAS-IPSP), Partido de Ação Nacional Boliviano (PAN-BOL), Partido Democrata Cristão (PDC), Movimento de Renovação Nacional (Morena), Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR) e Unidade de Solidariedade Cívica (UCS).

      Desses, pelo menos cinco – Morena, APB-Súmate, FPV, MAS-IPSP e MNR – já comunicaram oficialmente ao TSE que disputarão as eleições sozinhos, sem formar coligações.

      O processo eleitoral boliviano também registra crescente mobilização de organizações indígenas. Até o momento, quatro entidades apresentaram cartas de solicitação de participação no pleito: a Confederação dos Povos Indígenas do Leste da Bolívia (CIDOB), o Conselho Nacional dos Aymara e Quechua Suyus de Qullasuyo, os Povos Indígenas da Bolívia (Consaq-Bolívia) e a Coordenadora Nacional de Autonomias Indígenas e Camponesas (Conaioc).

      A decisão sobre a habilitação dessas entidades caberá ao plenário do TSE, que avaliará cada caso com base em jurisprudência do Tribunal Constitucional Plurinacional (T).

      Entretanto, a CIDOB adotou uma postura mais dura e ameaçou judicializar o processo caso não receba uma resposta formal do TSE até a próxima segunda-feira. “Se não nos derem uma resposta até segunda-feira sobre o nosso direito de comparecer à cédula de votação, entraremos com um recurso de inconstitucionalidade para paralisar as eleições”, alertaram representantes da organização.

      A ameaça de paralisação por parte da CIDOB expõe a tensão existente entre as entidades indígenas e o órgão eleitoral, num momento em que a Bolívia se prepara para eleições que prometem ser disputadas e marcadas pela pluralidade de candidaturas e alianças. O próximo o do TSE será concluir a análise documental e formalizar a lista final de concorrentes, tarefa que deve ser encerrada até o fim de abril.

      O pleito de agosto é aguardado com grande expectativa, especialmente após anos de turbulência institucional no país, e deve redesenhar o mapa político boliviano em um cenário onde a fragmentação partidária e a articulação de blocos regionais ganham força.

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