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      Ediel Ribeiro

      Jornalista, cartunista e escritor

      221 artigos

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      O Jazz Não Morde

      “Se um dia o nosso amor morrer, vou escrever em sua lápide: aqui JAZ um amor que começou ao som do JAZZ”

      Banda 'O Jazz Não Morde' (Foto: Reprodução/Instagram/@ojazznaomorde)

      São Paulo - É. Foi assim que o nosso amor começou. Ao som do jazz.

      E, ontem, fomos, eu e a Sheila, relembrar o início de tudo: ouvindo o jazz tradicional e o swing-jazz de Nova Orleans, tocado pela banda ‘O Jazz Não Morde”, na Vila Itororó, em São Paulo.

      A ‘O Jazz Não Morde’ foi criada em 2016 por músicos de rua apaixonados pelo Swing-Jazz. A banda foi crescendo a partir de encontros ao ar livre que impulsionaram e resgataram o jazz, valorizando a arte de rua e levando a banda a se apresentar em festivais, centros culturais, bares e clubes de jazz da cidade.

      Neste domingo (4), a banda agitou o Centro Cultural Vila Itororó levantando o astral do público com um repertório repleto do seminal jazz norte-americano dos anos 20, 40 e 60 do século ado.

      Palco da apresentação da banda, a Vila Itororó - um tesouro cultural escondido entre escombros de edificações dos anos 1920 -, situada no número 60 da Rua Maestro Cardim, no bairro da Bela Vista, no coração de São Paulo é hoje uma simbiose entre o ado e o presente e um convite ao encontro, à diversidade e à criatividade.

      Pouco conhecida pelos turistas e pelos próprios paulistanos, a Vila ergue-se como um farol cultural, reflexivo e inspirador da arte e da cultura paulistana. Em fase de restauro, a vila construída no início do século XX por Francisco de Castro, filho de imigrantes portugueses, entre os anos de 1911 e 1929 para moradia, destacou-se pela inovação, abrigando, além de um palacete de quatro andares, um belo conjunto arquitetônico e a primeira piscina privada de São Paulo.

      Cenário ideal para um show de jazz dos anos 60, o espaço com suas paredes descascadas, seu velho piano de madeira e lustres antigos, lembra os bares decadentes e as construções decaídas da velha New Orleans dos anos 1960, no auge do jazz.

      O Jazz Não Morde resgata a sonoridade da música americana do início do séc XX e da cultura musical de Nova Orleans, cidade na Louisiana às margens do Rio Mississippi.

      Trazendo em seu repertório rearranjos dentro do universo do tradicional Jazz, Dixieland, Swing e Blues do período conhecido como "Era do Jazz " nos Estados Unidos na década de 1920, a banda resgata músicas de artistas de jazz que incluem Herbie Hancock, John Coltrane, Wayne Shorter, Art Blakey Louis Armstrong, Duke Ellington , Ella Fitzgerald , Oscar Peterson , Lester Young, Ethel Waters e Billie Holiday, entre outros.

      Improvisos conduzem cada apresentação de forma única mantendo uma atmosfera dinâmica, didática e divertida na execução do jazz na sua forma mais popular.

      Formada por Rodrigo Borghi (voz, banjo e baixo), Chico Toledo (trompete e voz), Denizard Basílio (sax tenor), Lucas Melo (guitarra) e Narayan Pinduca (washboard), a banda te leva a Nova Orleans dos anos 20, sem sair de São Paulo.

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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