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      Marco Mondaini

      Historiador e Professor da Universidade Federal de Pernambuco. Coordena e apresenta o programa Trilhas da Democracia, exibido aos domingos na TV 247.

      114 artigos

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      Onda punitivista na UFPE

      Exageros à parte, instalou-se dentro da UFPE uma “onda punitivista” encoberta por um discurso de defesa do pluralismo e da diversidade

      Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) (Foto: Divulgação/UFPE)

      No dia 25 de abril do corrente ano, escrevi um artigo, nessa mesma coluna do 247, intitulado Intimidação docente por via judicial, no qual procurei denunciar a situação de perseguição sofrida por um conjunto de docentes da Universidade Federal de Pernambuco que vinham sendo processados com a anuência da istração central.

      No último dia 5 de julho, as perseguições ultraaram todos os limites imagináveis dentro do regramento do Estado de Direito Democrático restaurado no país com a derrota eleitoral do fascismo bolsonarista, em novembro de 2022, diante da Frente Ampla Democrática liderada pelo Presidente Luís Inácio Lula da Silva.

      Por meio de uma Portaria, o Magnífico Reitor da UFPE, Alfredo Macedo Gomes, resolveu “aplicar penalidade de suspensão, por 60 (sessenta) dias, a contar de 05/07/2023, SEM RECEBIMENTO DE VENCIMENTOS, com registro nos assentamentos funcionais, ao prof. EVSON MALAQUIAS DE MORAES SANTOS”.

      Como se a suspensão sem vencimentos durante dois meses, imposta pelo Magnífico Reitor da UFPE, não fosse suficientemente arbitrária, o professor tomou conhecimento da punição em meio ao gozo das suas férias, o que torna o ato envolto de um senso de perversão que não foge do conhecimento de psicólogos de formação.

      Exageros à parte, instalou-se dentro da UFPE uma “onda punitivista” encoberta por um discurso de defesa do pluralismo e da diversidade – uma onda sombria que também insiste em se abater contra outra docente do mesmo Centro de Educação onde estão lotados o professor punido e o professor (hoje reitor) que pune: a professora Dayse Cabral de Moura.

      Por isso, antes que essa sanha punitivista se torne uma prática corriqueira aplicada contra docentes que ousam divergir daquele que hoje ocupa o cargo de reitor da UFPE, é preciso dizer em alto e bom som: CHEGA DE PROCESSOS ISTRATIVOS QUE BUSCAM INTIMIDAR PROFESSORES E PROFESSORAS! BASTA DE PUNIÇÕES CONTRA DOCENTES!

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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