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      Advogados de denunciados por trama golpista acionam OAB contra Moraes

      Defesas alegam cerceamento no o às provas e pedem que a Ordem dos Advogados do Brasil pressione o STF para garantir o total às investigações

      Alexandre de Moraes (Foto: Fellipe Sampaio/STF)
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      247 - A defesa dos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na investigação sobre a tentativa de golpe de 2022 apresentou, nesta quinta-feira (20), uma representação ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para denunciar a negativa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em conceder o integral às provas colhidas pela Polícia Federal. Segundo a Folha de S. Paulo, o pedido é assinado por 15 advogados, incluindo Celso Vilardi, defensor de Jair Bolsonaro (PL), e José Luis Oliveira Lima, que representa o ex-ministro e general Walter Braga Netto.

      Os advogados alegam que Moraes tem violado prerrogativas da advocacia ao restringir o o às provas. Em decisões recentes, o ministro afirmou que as defesas "sempre tiveram total o aos autos", mas os advogados contestam essa posição e argumentam que apenas trechos selecionados das provas foram disponibilizados.

      A principal divergência está na extensão do material ível às defesas. Enquanto os advogados reivindicam o integral a todo o conteúdo apreendido, incluindo arquivos extraídos dos celulares investigados, Moraes sustenta que as conversas utilizadas na denúncia já estão disponíveis.

      "Os requerimentos defensivos, como esse, nunca foram de o a recortes, transcrições ou àquilo que foi escolhido por uma Autoridade de forma absolutamente parcial. O que tem sido requerido pelas Defesas é o o completo aos elementos probatórios em si, na sua íntegra e exatamente conforme coletados ao longo das investigações", argumentam os advogados na representação, de acordo com a reportagem.

      As defesas também contestam a celeridade do processo, alegando que o prazo de 15 dias para a apresentação da defesa prévia é insuficiente diante do volume de material. Segundo o documento enviado à OAB, há aproximadamente 100 mil páginas e centenas de gigabytes de dados digitais a serem analisados.

      "As ilegalidades afetam diretamente a atuação profissional dos advogados, que estão sendo obstados de realizar amplamente a defesa de seus constituintes por causa da negativa reiterada de o aos elementos de informação do feito e da não concessão de prazo razoável, entre outras tantas ilegalidades", afirmam.

      Apesar das críticas, os advogados evitam direcioná-las diretamente ao ministro Alexandre de Moraes. Em 24 páginas de representação, seu nome é citado apenas uma vez. Nos demais trechos, os defensores optaram por utilizar expressões como "ministro relator" e "excelentíssimo ministro".

      A expectativa dos advogados é que a cúpula da OAB intervenha no caso, ingressando com petições no Supremo Tribunal Federal e estabelecendo contato direto com Moraes para garantir o o ir às provas colhidas pela Polícia Federal.

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