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      Ameaçado de cassação, Gayer procura Alcolumbre, que o ignora

      Deputado bolsonarista pediu desculpa ao presidente do Senado após post ofensivo envolvendo Davi Alcolumbre, Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias

      Gustavo Gayer (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)
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      247 - O deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) procurou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para tentar minimizar o impacto de uma postagem ofensiva que envolvia o nome do senador e da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Gayer enviou um áudio pelo WhatsApp a Alcolumbre alegando que sua publicação havia sido um “mal-entendido” e se colocou à disposição para esclarecimentos. O senador, no entanto, ignorou a tentativa de contato.

      “Não era um áudio para ter uma resposta. Era apenas um áudio explicando e esclarecendo o mal-entendido e me colocando à disposição para mais esclarecimentos”, disse Gayer à coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, nesta sexta-feira (14).  Além do áudio, o deputado acionou senadores aliados para intercederem por ele junto a Alcolumbre. Entre os que atenderam ao pedido, está o senador bolsonarista Marcos Rogério (PL-RO).

      A crise começou após Gayer fazer uma publicação no X (antigo Twitter) na quinta-feira (13/3), insinuando que Gleisi Hoffmann, seu namorado, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), e Davi Alcolumbre formariam um “trisal”. “Me veio a imagem da Gleisi, Lindbergh e do Davi Alcolumbre fazendo um trisal. Que pesadelo”, escreveu Gayer na rede social.

      A postagem gerou forte repercussão, levando o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), a intervir. Segundo informações da coluna, Motta, que estava em São Paulo, telefonou para Gayer com o objetivo de repreendê-lo e convocou o parlamentar para uma conversa pessoalmente na terça-feira (18).

      Diante da repercussão negativa, Gayer apagou a publicação e tentou minimizar a polêmica. Ele disse a Motta que a postagem já havia sido removida antes mesmo de ganhar tração na imprensa, pois teria reconhecido que foi “infeliz” na declaração. O parlamentar negou, no entanto, ter acusado alguém diretamente de formar um trisal.

      Apesar das justificativas de Gayer, Davi Alcolumbre afirmou que pretende ingressar com uma representação contra o deputado do PL no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar. O bolsonarista, por sua vez, se defendeu alegando que estaria sendo usado pelo PT como um “bode expiatório” para desviar a atenção de declarações polêmicas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a nomeação de Gleisi Hoffmann para comandar a articulação política do governo.

      A postagem foi feita na terça-feira (12), após Lula falar durante um evento público que havia nomeado uma “mulher bonita” para tentar melhorar a relação com o Congresso, comentário que gerou críticas dentro e fora do governo.

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