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      Avanço das investigações aproxima general Ramos de denúncias sobre trama golpista

      Mensagens de subordinado revelam possível envolvimento de Ramos em ações antidemocráticas durante o governo Bolsonaro

      Luiz Eduardo Ramos (Foto: Anderson Riedel/PR)

      247 – As investigações da Polícia Federal sobre a trama golpista envolvendo integrantes do governo Bolsonaro colocaram o general Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, sob novos holofotes. A informação foi publicada originalmente pela coluna de Carla Araújo, no UOL, com base em relatórios e materiais apreendidos nas apurações em curso.

      Um dos elementos centrais da investigação é o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo de Ramos. Mensagens extraídas do celular de Fernandes, que está preso, indicam o envio de comunicações de teor golpista ao ex-ministro. Embora Ramos não tenha respondido à maioria dessas mensagens, fontes policiais acreditam que as discussões ocorreram em encontros presenciais no Palácio do Planalto.

      Ramos, conhecido por sua lealdade a Jair Bolsonaro, frequentemente exibia fotos ao lado do ex-presidente dos tempos de Exército e se mostrava empenhado em defendê-lo. Segundo a coluna, ele foi uma figura chave na organização do polêmico encontro com embaixadores, onde foram levantadas acusações infundadas contra as urnas eletrônicas. O episódio, que teve ampla repercussão, culminou na inelegibilidade de Bolsonaro.

      Possibilidade de delação premiada divide opiniões

      Apesar das evidências contra Fernandes, seu advogado, Marcus Vinícius Figueiredo, descartou a possibilidade de que o general negocie uma delação premiada. “Entendemos que existe a possibilidade técnica e respeitosa de se defender”, declarou.

      Ainda assim, fontes das Forças Armadas consultadas pela reportagem não descartam a hipótese de que Fernandes mude de postura. Elas apontam o exemplo do tenente-coronel Mauro Cid, que, após resistir à pressão inicial, aceitou um acordo de delação premiada. A colaboração de Cid foi crucial para embasar o mandado de prisão contra Walter Braga Netto, outro importante aliado do núcleo bolsonarista.

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