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      Bolsonaro diz que discussão sobre fim da jornada 6x1 visa colocar "patrão contra empregado" e "afundar" o Brasil

      Ele ainda disse que trabalhadores insatisfeitos podem abrir sua própria empresa e ‘pagar R$ 10 mil para cada um por três dias de trabalho’

      (Foto: PR)

      247 - Jair Bolsonaro (PL) criticou o debate em torno da possível mudança na jornada de trabalho 6×1, tema que tem sido levantado por partidos como PT, PSOL e PCdoB. Segundo o ex-mandatário, a discussão é um movimento político que “desconecta” as lideranças dos reais interesses do povo brasileiro, além de colocar “patrão contra empregado”, o que poderá “afundar o Brasil”.

      Em entrevista à coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, o ex-mandatário disse que a proposta ameaça uma “cláusula pétrea” da Constituição, expressa no artigo 7º, que regulamenta os direitos trabalhistas no Brasil. Segundo ele,  que essa tentativa de reformulação ignora a realidade do mercado de trabalho e é uma estratégia de partidos “perdidos” e “desconectados” para “pegar muita gente desinformada, que está na base do mercado de trabalho, ou está desempregada, eles falam: ‘olha, vamos ar para quatro dias de trabalho e três de folga’. É muito bonito isso aí”.

      Ainda durante a entrevista, Bolsonaro traçou um paralelo entre a origem das discussões sobre mudanças trabalhistas e temas como ideologia de gênero, associando ambos a “tentativas de manobras políticas”. “É preciso ver as origens das questões. Como nasceu a ideologia de gênero, por exemplo? Em 2009, com um decreto do Lula. Essa questão da jornada também tenta maquiar a realidade,” afirmou. 

      O ex-mandatário aproveitou para mencionar uma proposta formulada junto ao ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, denominada "Minha Primeira Empresa, para todo mundo que reclama do salário, por exemplo, da jornada de trabalho, vai poder criar a empresa dele, pagar R$ 10 mil por mês para cada ou R$ 20 mil por mês e dá três dias de trabalho por semana".

      Segundo o ex-mandatário, "o PT sempre quer fazer, jogando um contra o outro, o patrão contra empregado, no caso aqui, para buscar simpatia, compaixão, voto. Para poder voltar a fazer exatamente a mesma coisa que sempre fizeram: ou seja, nada, a não ser afundar o nosso Brasi”, concluiu.

      A PEC sobre o fim da jornada 6x1, apresentada pela deputada federal Erika Hilton (PSol-SP), precisa do apoio de pelo menos 171 deputados para começar a tramitar na Câmara dos Deputados. A proposta vem ganhando adesão de trabalhadores e  ministros do governo, embora enfrente forte oposição do setor produtivo e de serviços.   

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