Bolsonaro e aliados tiveram ‘conduta criminosa’, disse Gonet ao rebater defesa do ex-presidente
Gonet apresentou uma manifestação rebatendo os argumentos dos denunciados no âmbito do inquérito do golpe
247 - O procurador-geral da República, Paulo Gonet, descreveu nesta quinta-feira (13) a “conduta criminosa” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros envolvidos na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, informa O Globo. Gonet apresentou uma manifestação rebatendo os argumentos das defesas dos denunciados no âmbito do inquérito do golpe.
"Superadas as preliminares suscitadas pelos denunciados, basta anotar, quanto ao mérito, que ‘a fase processual do recebimento da denúncia é juízo de delibação, jamais de cognição exauriente’ e que, na espécie, a denúncia descreve de forma pormenorizada os fatos delituosos e as suas circunstâncias, ‘explanando de forma compreensível e individualizada a conduta criminosa em tese adotada por cada um dos denunciados’, escreve Gonet.
O procurador-geral respondeu, de forma conjunta, os argumentos apresentados pelo “núcleo central” da organização criminosa que tentou dar o golpe no país. Além de Bolsonaro, estão nesse grupo os quatro ex-ministros Walter Braga Netto (Casa Civil e Defesa), Anderson Torres (Justiça), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos e o ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (PL-RJ), atual deputado federal. O tenente-coronel Mauro Cid, que fez acordo de delação premiada, também foi incluído no “núcleo central”.
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