Collor contradiz advogados e afirma não ter doenças nem fazer uso contínuo de medicamentos
Defesa do ex-presidente solicitou que ele cumprisse pena em regime domiciliar por ter 75 anos de idade e apresentar comorbidades graves
247 – O ex-presidente Fernando Collor afirmou, em audiência de custódia nesta sexta-feira (25), que não tem nenhuma doença nem faz uso contínuo de medicamentos. A declaração contradiz os próprios advogados, que haviam solicitado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele cumprisse pena em regime domiciliar por ter 75 anos de idade e apresentar comorbidades graves.
A defesa de Collor argumenta que o ex-presidente necessita de “uso diário de medicações, uso de AP e de visitas médicas especializadas periódicas”. No entanto, durante a audiência de custódia, conduzida pelo juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, ao ser questionado se tinha alguma doença ou utilizava remédios de uso contínuo, Collor respondeu que não.
Para os advogados do ex-presidente, a resposta não invalida os laudos médicos anexados ao processo. “Não achei nada de mais essa resposta, não. Não sei nem como ele compreendeu isso. Fato é que ele efetivamente apresenta essas comorbidades. Esse neurologista é um dos mais renomados do país. Não tem nada de anormal”, disse o advogado Marcelo Bessa.
Em relatório médico incluído no pedido da defesa e assinado pelo neurologista Rogério Tuma, o profissional atesta que Collor está sob cuidados para tratamento de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.
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