Condenado a 20 anos de prisão, defesa de Guaranho entra com recurso para anular júri
O bolsonarista foi condenado por homicídio duplamente qualificado pelo assassinato do tesoureiro do PT Marcelo Arruda
247 – Após a sentença que condenou, nesta quinta-feira (13), o ex-policial penal Jorge Guaranho a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado pelo assassinato do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, a defesa do acusado recorreu no Tribunal, pedindo a anulação do júri.
Se a condenação for mantida, o advogado de Guaranho, Ezo Quaresma, afirmou que buscará reduzir a pena do réu, alegando que ele é primário, sem antecedentes criminais, e, portanto, deveria receber uma punição mais branda.
Além disso, a defesa ainda aguarda a decisão do Tribunal do Júri sobre um pedido de habeas corpus, no qual solicita que Guaranho cumpra a pena em prisão domiciliar, em vez de permanecer no regime fechado.
“Havia a possibilidade de prisão. Então, o que fizemos? Durante o julgamento, impetramos o HC [habeas corpus]. Houve um erro na distribuição, e já houve a redistribuição”, informou Quaresma em entrevista ao repórter Marcelo Auler, do Brasil247, que acompanhou o julgamento em Curitiba. “Já estamos, neste momento, despachando a liminar.”
O caso
Arruda foi morto a tiros em 2022, durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos. O bolsonarista Guaranho invadiu a festa temática, que fazia uma homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Partido dos Trabalhadores. Na época do assassinato, ocorrido em um contexto de forte polarização eleitoral no Brasil, o caso reacendeu debates sobre o aumento da violência política no país.
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