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      Em dois anos de governo Lula, quase 15 milhões de brasileiros ascenderam às classes ABC, aponta FGV Social

      Renda média atinge maior valor da história, e metade mais pobre do país tem ganho real de 10,7% em 2024, segundo FGV Social e IBGE

      Presidente Lula com trabalhadores da Nova Dutra. Só em 2024, a renda real do trabalho da metade mais pobre do país cresceu 10,7%. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
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      247 - Nos últimos dois anos, 14,8 milhões de brasileiros aram a integrar as classes ABC — um contingente comparável à soma das populações de Portugal e Uruguai. O dado foi revelado por Marcelo Neri, diretor da FGV Social, e destacado na coluna de Ancelmo Gois, do Globo. Segundo o economista, esse movimento reflete um avanço importante na mobilidade social: só em 2024, a renda real do trabalho da metade mais pobre do país cresceu 10,7%.

      Esse processo de ascensão social acontece em meio a uma recuperação consistente da renda das famílias brasileiras. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (30) pelo IBGE, o rendimento médio domiciliar atingiu R$ 3.410 em março de 2025 — o maior patamar da série histórica. Isso representa uma alta de 1,2% no trimestre e de 4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

      Os dados são ainda mais significativos porque ocorrem mesmo com a inflação acima da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e diante das instabilidades do mercado de trabalho. Embora a taxa de desemprego tenha subido para 7% no período — ante 6,8% até fevereiro —, o índice continua sendo o menor para um mês de março desde 2012.

      Segundo o IBGE, o crescimento da taxa de desocupação está ligado ao aumento na procura por emprego: a população em busca de trabalho cresceu 13,1% frente ao trimestre encerrado em dezembro, somando mais 891 mil pessoas. No mesmo período, o número de ocupados caiu 1,3%, o que representa uma perda de 1,3 milhão de trabalhadores.

      Em termos qualitativos, o mercado formal mostrou sinais de resistência. O número de empregados com carteira assinada no setor privado manteve-se estável em 39,4 milhões. Em contraste, houve uma redução de 5,3% entre os trabalhadores sem carteira, com 751 mil pessoas a menos nesse segmento.

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