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      General preso por envolvimento em trama golpista para matar Lula, Alckmin e Moraes foi secretário do governo Bolsonaro

      Mario Fernandes foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro e atualmente assessora o deputado Eduardo Pazuello

      Mario Fernandes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

      247 - A Operação Contragolpe, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira 19) para desarticular um plano de militares da reserva e um policial federal para executar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teve como um os dos alvos centrais, o general da reserva Mario Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Jair Bolsonaro (PL) e atual assessor do deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ). Pazuello é general da reserva do EXército e foi ministro da Saúde do governo Bolsonaro. A informação é do jornal O Globo.

      Ainda de acordo com a reportagem, Fernandes, descrito em delação como um dos militares mais radicais do núcleo golpista, teria articulado com o então comandante do Exército, general Freire Gomes, buscando apoio para a trama. Ele já havia sido alvo de buscas na Operação Tempus Veritatis, quando evidências apontaram seu envolvimento em reuniões golpistas.

      Além de Fernandes, os outros presos pela PF nesta terça-feira são os militares Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, integrantes dos chamados "kids pretos", além do policial federal Wladimir Matos Soares. Os "kids pretos", militares das forças de operações especiais, teriam utilizado treinamento técnico-militar para planejar ações contra o Estado brasileiro.

      De acordo com a PF, o plano denominado “Punhal Verde e Amarelo” previa, para o dia 15 de dezembro de 2022, o assassinato de Lula e Alckmin, além da prisão e execução de Moraes. Como parte da conspiração, os envolvidos criariam um "Gabinete Institucional de Gestão de Crise" para assumir o controle após a tentativa de golpe.

      Os mandados de prisão e busca foram cumpridos com acompanhamento do Exército em Goiás, Rio de Janeiro, Amazonas e Distrito Federal. A operação visa identificar crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa e golpe de Estado.

      Os "kids pretos" e sua atuação - O grupo de elite "kids pretos", formado por militares de forças especiais, destacou-se por sua atuação técnica e operacional, inclusive na intentona golpista de 8 de janeiro de 2023, durante a invasão ao Congresso Nacional. O apelido refere-se aos gorros pretos usados nas operações.

      Treinados em ações de comandos, o grupo conta com formação intensa, envolvendo restrições severas de sono e alimentação, além de técnicas como resistência a gás lacrimogêneo. Muitos integraram missões de grande porte, como a intervenção no Haiti e operações antiterrorismo na Copa do Mundo.

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