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      Gilmar Mendes compara Lava Jato ao PCC e chama operação de “organização criminosa”

      Durante evento nos EUA, ministro do STF criticou duramente procuradores e juízes da força-tarefa e disse se orgulhar do “desmanche” da operação

      Ministro do STF Gilmar Mendes (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)
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      247 - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez duras críticas à Operação Lava Jato neste sábado, informa a revista Veja. Segundo o decano da Corte, a força-tarefa de Curitiba atuou como uma "organização criminosa" e teve práticas que lembram a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções do narcotráfico no Brasil.

       “Fico muito orgulhoso de ter participado desse processo de ‘desmanche da Lava Jato’, porque era uma organização criminosa”, afirmou durante participação na Brazil Conference, evento que reúne autoridades e empresários na Universidade de Harvard e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts. 

      Sem mencionar nomes diretamente, o ministro indicou que percebeu sinais de conluio entre integrantes do Ministério Público e da Justiça Federal durante a condução dos processos. “Tudo aquilo que se revelou na chamada ‘Vaza Jato‘, e depois na Operação Spoofing, parece que eu já sabia”, declarou Mendes, em referência ao vazamento de mensagens que expam trocas de informações entre procuradores e o então juiz Sergio Moro.

      Para o magistrado, o grupo de trabalho da Lava Jato teria assumido métodos ilegítimos e antirrepublicanos. “O que a gente escuta, falando como eles iriam destruir a vida empresarial do empresário A, B ou C, a gente pensa que é uma conversa do PCC”, disse Gilmar, ao comparar os bastidores da operação a estratégias típicas de organizações criminosas.

      Ele também criticou a chamada “Fundação Dallagnol”, projeto idealizado pelo ex-procurador da República Deltan Dallagnol, que pretendia destinar recursos oriundos de acordos judiciais para financiar palestras e iniciativas contra a corrupção. Para o ministro, a proposta reforça o caráter político e abusivo das ações da força-tarefa.

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