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      Governo Lula vê pressão de big techs para sanção dos EUA contra Moraes

      Ao mesmo tempo, autoridades brasileiras avançam em negociações diplomáticas com o governo Trump para “evitar o pior para todos”

      Alexandre de Moraes e Elon Musk (Foto: Reuters)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou, por meio de canais diplomáticos, a articulação com os Estados Unidos para evitar que a gestão de Donald Trump aplique sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informa Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

      Segundo uma autoridade brasileira com conhecimento direto das conversas, as tratativas se elevaram ao mais alto escalão no último fim de semana, diante da percepção de que a investida contra Moraes vai além das articulações de figuras da extrema direita, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro (PL). "O jogo é maior", afirmou essa fonte, sob reserva.

      Big techs na mira - O governo brasileiro acredita que a pressão para sancionar Moraes é liderada por executivos com trânsito privilegiado na Casa Branca, em especial empresários do setor de tecnologia. O nome mais citado é o do bilionário Elon Musk, proprietário da plataforma X (ex-Twitter), que tem feito ataques públicos a ministros do STF.

      “Está no radar que Musk e outras plataformas estão se movimentando nesse sentido”, reforçou a fonte. A motivação, segundo o governo, não estaria relacionada ao processo envolvendo Bolsonaro e uma tentativa de golpe de Estado, mas sim ao posicionamento do Supremo a favor da regulamentação das redes sociais — tema também defendido abertamente por Lula.

      Alerta à diplomacia dos EUA - Na semana ada, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, declarou que há “grande possibilidade” de sanções contra Moraes, o que acendeu o alerta no Itamaraty. A gestão Lula considera que há divisão interna no governo Trump sobre o tema, e aposta que setores econômicos com interesses sólidos no Brasil podem atuar para conter o ímpeto dos radicais.

      A diplomacia brasileira tem reforçado aos EUA que qualquer medida desse tipo seria entendida como uma afronta grave ao Estado brasileiro. A mensagem é clara: a eventual sanção não atingiria apenas Moraes individualmente, mas representaria um ataque extraterritorial e unilateral ao Judiciário nacional e à soberania do Brasil.

      Além disso, o Planalto tem alertado que a aplicação de sanções sem diálogo direto com o país e sem uma compreensão precisa do contexto interno causaria danos irreversíveis às relações bilaterais.

      Governo age para "evitar o pior" - “Estamos agindo para evitar o pior para todos”, declarou a mesma autoridade do governo, reiterando que os esforços diplomáticos se concentram em impedir uma escalada de tensões entre Brasil e Estados Unidos em função do lobby de empresas privadas com interesses contrariados pela atuação do STF e pelo avanço da proposta de regulação das plataformas digitais.

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