Lindbergh reage à possível indicação de Eduardo Bolsonaro para comissão de Relações Exteriores: "inaceitável"
Líder do PT na Câmara diz que o filho de Jair Bolsonaro conspirou contra o Brasil junto a parlamentares dos EUA e defende resistência à nomeação
247 - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), classificou como “inaceitável” a possível indicação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Casa. A manifestação foi feita nesta segunda-feira (10) por meio da rede social X.
“Ele já tem utilizado seu mandato parlamentar para conspirar junto à extrema direita e ao governo de Donald Trump contra o Brasil. É inaceitável que ele utilize o Parlamento brasileiro para continuar com sua campanha atentatória contra a Justiça brasileira e os interesses nacionais”, postou o parlamentar, de acordo com o Metrópoles.
A Câmara dos Deputados deve definir nesta semana as indicações para as comissões permanentes. Pelo critério da proporcionalidade, as siglas com maior número de parlamentares têm prioridade na escolha dos colegiados. O PL, maior partido da Casa, pretende garantir a chefia da Comissão de Relações Exteriores para Eduardo Bolsonaro.
Lindbergh, cujo partido comanda a segunda maior bancada da Câmara, afirmou que “vai resistir de todas as formas” à nomeação do filho do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, as recentes articulações do deputado federal para promover um projeto nos Estados Unidos, que poderia levar à restrição de entrada de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no país, configuram crimes.
“Nós vamos resistir de todas as formas contra a sua indicação. O que ele tem feito é crime de lesa-pátria, é traição”, declarou o petista.
Na semana ada, Lindbergh e o deputado Rogério Correia (PT-MG) apresentaram uma notícia-crime contra Eduardo Bolsonaro, acusando-o de crimes contra a soberania nacional. No pedido encaminhado ao ministro do STF Alexandre de Moraes, os parlamentares solicitaram a apreensão do aporte do deputado, para impedir que ele deixe o Brasil.
Recentemente, em transmissão no X, Eduardo Bolsonaro pediu "ajuda" dos EUA e que o governo do aliado Donald Trump use sua "influência" contra o Brasil.
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