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      MST intensifica ocupações em 10 estados e denuncia concentração de terras: "ocupar para o Brasil alimentar"

      Com 21 ações em curso, Jornada de Lutas do MST mira soberania alimentar e cobra reforma agrária até 17 de abril, data do massacre de Eldorado do Carajás

      MST (Foto: ABr)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) iniciou o mês de abril com uma ampla mobilização nacional pela reforma agrária. Segundo informações divulgadas pelo próprio movimento, a Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária já realizou 21 ações em 10 estados diferentes, reunindo cerca de 10 mil famílias. A campanha, lançada no dia 1º de abril, tem como principal objetivo reivindicar o direito à terra, denunciar a concentração fundiária e fomentar a produção da agricultura familiar no Brasil.

      Entre as mobilizações já contabilizadas, 19 são ocupações de latifúndios improdutivos, em uma denúncia ao modelo do agronegócio e à ineficiência na distribuição de terras no país. As ações se concentram nos estados do Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. As ocupações seguem o lema adotado para a jornada deste ano: “ocupar para o Brasil alimentar”.

      A mobilização tem como marco simbólico o dia 17 de abril, data que lembra o massacre de Eldorado do Carajás, ocorrido há 29 anos. Em 1996, 21 trabalhadores rurais foram assassinados e 69 ficaram mutilados pela Polícia Militar do Pará durante uma marcha na BR-155, a mando do fazendeiro Ricardo Marcondes de Oliveira. Desde então, a data ou a ser reconhecida internacionalmente como o Dia de Lutas em Defesa da Reforma Agrária.

      Para o MST, as ações realizadas durante a jornada não são apenas um protesto contra a estrutura fundiária vigente, mas também um projeto de futuro para o país. “Anunciar a reforma agrária popular como alternativa à crise ambiental e climática, como também solucionar os problemas sociais que o nosso país vive, com o nosso lema, 'Ocupar para o Brasil alimentar', compreendendo que através da ocupação de terra, podemos fazer o enfrentamento à concentração de terra no Brasil, mas também produzir comida, comida saudável para o povo brasileiro, comida com preço justo para que todas as pessoas possam ter o à alimentação", afirma Margarida Silva, da direção nacional do MST.

      A dirigente ressalta que o movimento busca apresentar a reforma agrária popular como resposta à crise social e econômica que afeta milhões de brasileiros. Nesse sentido, a produção de alimentos saudáveis e com preço ível figura como eixo central das ocupações.

      Com a Jornada ainda em curso, o MST promete intensificar as mobilizações até o dia 17, fortalecendo os debates em torno do modelo agrícola nacional.

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