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      "Número 2" do INSS também é alvo de operação da PF que apura fraudes milionárias em aposentadorias e pensões

      Vanderlei Barbosa dos Santos já havia assumido a presidência do INSS na ausência de Alessandro Stefanutto, que foi afastado por conta da mesma operação

      Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
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      247 - O diretor de Benefícios e Relacionamento com o cidadão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Vanderlei Barbosa dos Santos, foi um dos alvos da operação "Sem Desconto", deflagrada nesta quarta-feira (23) pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU). Santos, servidor de carreira e tido como o "número 2" do órgão, já havia assumido a presidência do INSS em outras ocasiões, na ausência de Alessandro Stefanutto, que foi afastado do cargo por conta da mesma operação.

      Segundo a CNN Brasil, a PF apreendeu celulares de Santos e também cumpriu mandado judicial na seção onde ele trabalha, localizada na sede do INSS em Brasília. De acordo com os investigadores, a Diretoria de Benefícios era o centro do esquema de fraudes, com desvios que teriam chegado a R$ 6,3 bilhões. O esquema envolvia descontos não autorizados em aposentadorias e pensões, com a cobrança de mensalidades associativas indevidas.

      A operação mobilizou cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU, que cumpriram 211 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens no valor superior a R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária. Os alvos da operação estão distribuídos em diversas localidades, incluindo o Distrito Federal e 13 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

      Como resultado da operação, seis servidores públicos foram afastados de suas funções por determinação judicial. Segundo a PF, as investigações indicam irregularidades relacionadas aos descontos aplicados sobre benefícios previdenciários, especialmente aposentadorias e pensões, no período entre 2019 e 2024, totalizando o montante de R$ 6,3 bilhões cobrados indevidamente de aposentados e pensionistas.

      Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, iva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.

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