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      Operação da PF contra militares golpistas agrava situação de Bolsonaro, avaliam ministros do STF

      Ministros do Supremo dizem que a PGR está próxima de denunciar Bolsonaro. PF descobriu plano de assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes

      (Foto: Reuters | Agência Brasil)

      247 - A Operação Contragolpe, deflagrada nesta terça-feira (19) pela Polícia Federal (PF), contra militares suspeitos de tramar um golpe de Estado e planejar o assassinato de autoridades brasileiras agravou ainda mais a situação de Jair Bolsonaro (PL) nos inquéritos que apuram a intentona golpista do dia 8 de janeiro de 2023. Segundo a CNN Brasil, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que a Procuradoria-Geral da República (PGR) está próxima de denunciá-lo, após o aprofundamento das investigações.

      Deflagrada com autorização do ministro Alexandre de Moraes e parecer favorável da PGR, a operação revelou um plano que incluía a morte do presidente Lula (PT), do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e do próprio Moraes. Segundo a PF, o esquema teria começado apenas seis dias depois de Bolsonaro ter feito alterações na chamada “minuta do golpe”.

      Entre os envolvidos, está o general da reserva Mario Fernandes, ex-“número dois” da Secretaria-Geral da Presidência da República durante o governo Bolsonaro. A PF apontou que o documento com o cronograma dos crimes foi impresso no Palácio do Planalto e levado ao Palácio da Alvorada, sugerindo participação direta de figuras próximas ao ex-mandatário.

      Ministros do STF ouvidos pela CNN destacaram a gravidade da ligação entre Bolsonaro e os militares presos, evidenciada no relatório policial. A manifestação da PGR favorável às prisões dos militares envolvidos na trama golpista também reforça a percepção de que a investigação está bem embasada.

      O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aguarda o relatório final da PF sobre a suposta trama golpista, previsto para o fim do ano, antes de decidir sobre a denúncia. A investigação é considerada a mais grave das acusações enfrentadas por Bolsonaro, superando os casos das joias sauditas e da falsificação do cartão de vacinação.

      Nos bastidores do STF, a revelação de que o plano previa assassinatos por meio de artefatos explosivos ou envenenamento em eventos públicos elevou a tensão entre os ministros. O tribunal já estava em alerta após o episódio de um homem-bomba na semana ada. A investigação também detalhou monitoramentos ilegais para facilitar os ataques, configurando um cenário de articulação criminosa.

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