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      STF ouve ex-comandante do Exército em investigação sobre tentativa de golpe de Bolsonaro

      General Marco Antônio Freire Gomes declarou que rejeitou plano golpista e teria ameaçado prender Bolsonaro se ele insistisse na ruptura institucional

      General Marco Antonio Freire Gomes e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR | Reuters)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (19) uma série de oitivas cruciais na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O destaque do primeiro dia é o depoimento do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército Brasileiro, que presta informações consideradas centrais para o esclarecimento do caso. As informações são do portal Sputnik Brasil.

      Segundo o relato do general à Polícia Federal, ele teria rechaçado qualquer articulação golpista e até mesmo ameaçado prender Bolsonaro, caso o então presidente insistisse em dar seguimento ao plano. De acordo com a investigação, Bolsonaro teria apresentado a seus auxiliares e aos comandantes das Forças Armadas três dispositivos constitucionais como base para sustentar sua investida: a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o Estado de Defesa e o Estado de Sítio.

      Além do general Freire Gomes, também foram ouvidos nesta segunda-feira Adiel Pereira Alcântara, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal; Clebson Ferreira de Paula Vieira, ex-integrante do Ministério da Justiça; e Éder Lindsay Magalhães Balbino, responsável por uma empresa contratada pelo Partido Liberal (PL) para fiscalizar as eleições.

      A rodada de depoimentos marca o início de uma maratona de audiências que deve durar ao menos duas semanas, com a escuta de 81 testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa. O objetivo é esclarecer a organização e a execução da suposta trama golpista, identificando os principais articuladores e seus papéis.

      Entre os depoimentos ainda aguardados, estão nomes centrais da gestão Bolsonaro, como os demais chefes militares da época, o atual comandante da Marinha Marcos Sampaio Olsen, o ex-vice-presidente e atual senador Hamilton Mourão, o governador de São Paulo e ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ).

      A investigação também alcança outros membros do chamado "núcleo duro" do bolsonarismo, como Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-chefe do GSI), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil).

      Com base nos depoimentos, o STF pretende avaliar a profundidade da tentativa de ruptura institucional e a eventual responsabilidade de Jair Bolsonaro e de seus aliados mais próximos. O desfecho das investigações pode definir não apenas o futuro político do ex-presidente, mas também o destino de uma corrente ideológica que ganhou força nos últimos anos no Brasil.

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