Uchôa cobra atenção de autoridades com Damares e denuncia "mentiras escabrosas" sobre Ilha do Marajó
O jurista apontou a tentativa da senadora em se escorar na imunidade do Senado para continuar sua "cruzada abominável" de fake news envolvendo abuso infantil
247 - O jurista e professor de Direito Internacional Público da Unifor (Universidade de Fortaleza) Marcelo Uchôa utilizou as redes sociais, nesta sexta-feira (23), para tecer duras críticas à senadora Damares Alves, exigindo vigilância das autoridades diante das declarações da ex-ministra bolsonarista e denunciando o que chamou de "mentiras escabrosas" sobre a Ilha do Marajó.
Em um tweet, Uchôa destacou: "A Damares foi uma das ministras mais perigosas do governo ado. Esteve à frente do Min Dir Humanos com três tarefas específicas: manter viva a rede difusora de Fake News e de ódio governista, reforçar a farsa moral religiosa e reverter conquistas civilizatórias na área dos DH."
O professor também apontou a tentativa da senadora em se escorar na imunidade do Senado para, segundo ele, continuar sua "cruzada abominável", e alertou para a importância do decoro preceder à blindagem política. Uchôa criticou veementemente a postura de Damares, acusando-a de "espetacularizar o tema da exploração sexual de crianças e adolescentes na Ilha de Marajó com mentiras escabrosas e falsas fundamentações."
Ele ainda ressaltou a responsabilidade das autoridades em enfrentar essas questões, desejando solidariedade ao ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que já reforçou o compromisso da pasta com o Programa Cidadania Marajó, instituído para combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes na região.
Recentemente, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann, também expressou indignação frente às declarações da senadora, reiterando a necessidade de punição por desinformação relacionada à exploração sexual infantil na região.
A polêmica em torno das declarações de Damares Alves não é recente. Em 2022, ela foi acusada de disseminar informações falsas sobre supostas práticas de tortura e mutilação de crianças no Marajó, acusações que não encontraram respaldo nas investigações do Ministério Público Federal.
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