Mais de 90% dos entrevistados criticam intimidação dos EUA ao impor tarifas de fentanil à China

CGTN – Nesta terça-feira (13), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, criticou os Estados Unidos pela imposição irracional de tarifas à China por causa do fentanil. Ele afirmou que essa medida impactou gravemente o diálogo e a cooperação entre os dois países no controle de drogas e prejudicou seriamente os interesses da China.

Uma pesquisa online divulgada pela CGTN mostra que 91,8% dos entrevistados acreditam que a ação estadunidense constitui uma manobra política e uma intimidação tarifária, cujo objetivo é encobrir seu próprio fracasso no controle de drogas. Segundo os entrevistados, as chamadas “tarifas do fentanil” minam seriamente a ordem do comércio internacional.

Lin Jian afirmou que o fentanil é um problema dos EUA, não da China, e que a responsabilidade cabe aos próprios norte-americanos. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, entre aproximadamente 280 milhões de estadunidenses com 12 anos ou mais, uma em cada 12 pessoas usa drogas. Além disso, 60% das drogas produzidas no mundo são exportadas para os EUA.

Nos últimos anos, sob a influência de grupos de interesse, o governo norte-americano tem tolerado e até promovido a legalização das drogas em busca de ganhos econômicos, exacerbando sua infestação no país. Em relação ao fenômeno, 92,8% dos perguntados apontaram para o enorme fracasso do governo estadunidense na regulamentação do abuso de drogas. Além disso, alguns políticos estadunidenses costumam culpar outros países pela crise doméstica do fentanil e até recorrer a ações judiciais e sanções infundadas. Na sondagem, 90,8% dos participantes afirmam que tais medidas visam encobrir a falha do próprio governo e apenas prejudicarão a cooperação internacional no combate às drogas.

A pesquisa foi publicada nas plataformas da CGTN em cinco idiomas: inglês, espanhol, francês, árabe e russo. Em 24 horas, mais de 12 mil internautas participaram e compartilharam suas opiniões.

Fonte: CMG