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      0,1% mais rico dos EUA detém 13,8% da riqueza nacional, diz Fed

      Metade mais pobre do país possui apenas 2,5% da riqueza, enquanto elite financeira lucrou US$ 6 trilhões em quatro anos

      Dólar (Foto: Reuters)
      Paulo Emilio avatar
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      247 - Dados divulgados pelo Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, apontam que a desigualdade de riqueza nos EUA atingiu um novo patamar em 2024. Ao final do ano ado, a metade mais rica das famílias americanas acumulava impressionantes 97,5% da riqueza nacional, deixando para a metade mais pobre apenas 2,5%.

      Segundo o jornal O Globo, os dados revelam que a concentração nas mãos do topo da pirâmide é ainda mais extrema, com o grupo formado pelos 0,1% mais ricos da população – cerca de 133 mil famílias – detendo 13,8% da riqueza total do país. É o maior índice já registrado na série histórica do Fed. Em 2020, essa parcela detinha 13%, o que demonstra uma tendência de aprofundamento das desigualdades estruturais.

      O crescimento da fortuna desse grupo foi impulsionado principalmente pelo mercado financeiro. Entre 2020 e 2024, essas famílias acumularam US$ 6 trilhões em riqueza líquida, favorecidas pela valorização de ações e outros ativos financeiros. Aproximadamente metade da riqueza do 0,1% mais rico está concentrada em ações listadas em bolsa, enquanto cerca de 20% está alocada em participações em negócios privados.

      Ainda de acordo com a reportagem, os 50% mais pobres da população americana, cerca de 66,6 milhões de famílias, tiveram um aumento marginal na riqueza líquida: apenas US$ 1,25 trilhão em quatro anos. Em 2022, essa metade chegou a deter 2,7% da riqueza nacional – o maior percentual desde 1989 –, mas a participação voltou a cair para os atuais 2,5%.

      A desigualdade também se acentuou quando observada sob a perspectiva etária. De acordo com o levantamento, pessoas com 70 anos ou mais ampliaram sua fatia na riqueza total do país, ando de 27,6% em 2020 para 31,4% em 2024 – um avanço de 3,8 pontos percentuais. Esse público, pertencente majoritariamente à geração baby boomer, possui agora 38,3% de todas as ações corporativas dos EUA, contra 32,9% no final de 2020.

      A demografia ajuda a explicar o fenômeno. Os nascidos no período de maior taxa de natalidade do país, logo após a Segunda Guerra Mundial, os chamados “baby boomers”, estão agora na casa dos 70 anos, acumulando mais patrimônio ao longo do tempo.

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