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      Alckmin busca reunião com secretário dos EUA para discutir tarifas impostas ao Brasil

      Vice-presidente quer reverter as medidas tarifárias do governo Trump que afetam as exportações brasileiras de aço, ferro e etanol

      Vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin - 10/12/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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      247 - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), pretende se reunir com o secretário do Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, ainda neste mês para discutir as tarifas recentemente impostas pelo governo estadunidense. Segundo a CNN Brasil, a equipe de comunicação de Alckmin informou que a conversa está prevista para março, mas sem uma data definida até o momento.

      Inicialmente, o encontro estava agendado para a última sexta-feira (28), de forma virtual, mas não ocorreu. Na agenda oficial do vice-presidente, constavam apenas despachos internos. Na ocasião, Alckmin afirmou que o governo brasileiro já mantinha diálogo com o setor industrial nacional e buscava soluções em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

      Desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas tarifas sobre importações, o Brasil tem adotado uma postura cautelosa. Alckmin defende o diálogo como estratégia para tentar reverter as medidas, evitando possíveis impactos na economia nacional. Entre as sanções impostas pelos EUA, destaca-se a tarifa de 25% sobre as importações de aço e ferro. Além disso, Trump assinou um memorando para estudar a aplicação de tarifas recíprocas, mirando diretamente o etanol brasileiro.

      Ao anunciar o plano de um comércio internacional "justo e recíproco", Trump criticou as atuais taxas aplicadas pelo Brasil sobre o etanol estadunidense. Segundo Trump, "a tarifa dos EUA sobre o etanol é de apenas 2,5%. Mesmo assim, o Brasil cobra das exportações de etanol dos EUA uma tarifa de 18%. Como resultado, em 2024, os EUA importaram mais de US$ 200 milhões em etanol do Brasil, enquanto os EUA exportaram apenas US$ 52 milhões em etanol para o Brasil". A declaração foi publicada em documento divulgado pelo governo dos EUA após a do memorando.

      Segundo Washington, os "impostos não recíprocos" custam às empresas norte-americanas mais de US$ 2 bilhões por ano. A imposição dessas tarifas se alinha à política econômica protecionista de Trump, que busca fortalecer a indústria local.

      As novas tarifas n não impactam apenas o Brasil. Na última terça-feira (4), aram a valer as taxas de 25% impostas pelo governo Trump sobre importações do México e do Canadá. Já a China enfrenta uma tarifa de 20% sobre todos os seus produtos exportados para os EUA, somando-se aos tributos já existentes.

      Diante da decisão, Pequim anunciou medidas retaliatórias contra Washington, aplicando novas tarifas sobre frango, trigo, milho e algodão. O Canadá também reagiu. O primeiro-ministro Justin Trudeau afirmou que seu governo responderá com tarifas de 25% sobre produtos importados dos EUA. 

      No México, a presidente Claudia Sheinbaum criticou as taxas impostas por Trump, classificando-as como "injustificáveis". Segundo Sheinbaum, seu governo adotará tanto medidas tarifárias quanto não tarifárias para mitigar os impactos da decisão dos EUA.

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