Alexandre Silveira assina acordo com China para ampliar exportações de etanol
Memorando assinado em Pequim busca abrir mercado chinês ao biocombustível brasileiro e fortalecer cooperação na transição energética
247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou nesta terça-feira (13), em Pequim, um memorando de entendimento com a istração Nacional de Energia da República Popular da China (NEA) para ampliar a cooperação bilateral no setor de energia, com foco na exportação de etanol brasileiro ao mercado chinês.
O acordo representa um o estratégico para o Brasil no contexto da transição energética global, alinhando-se à política chinesa de implementação do E10 – a mistura de 10% de etanol na gasolina. Segundo o MME, a expectativa é que a iniciativa estimule as exportações brasileiras e fortaleça a cadeia sucroenergética nacional.
“O Brasil é referência mundial na produção de etanol e de biocombustíveis, e queremos cooperar com a China no avanço da descarbonização do setor de mobilidade, assim como temos feito aqui com o Combustível do Futuro”, afirmou o ministro Alexandre Silveira. Ele acrescentou: “Além disso, aumentando as exportações, estamos gerando emprego e renda para o nosso país em toda a cadeia sucroenergética, muito importante para o desenvolvimento econômico e social”.
O memorando reconhece o papel sustentável do etanol como vetor estratégico para uma mobilidade de baixo carbono, contribuindo com o combate às mudanças climáticas. O documento prevê ainda o intercâmbio de experiências entre os dois países sobre os benefícios econômicos, ambientais, sanitários e sociais do uso do etanol de baixa emissão.
Outro ponto central do acordo é a criação de um Grupo de Trabalho Bilateral sobre Etanol e Combustível Sustentável, que irá atuar no desenvolvimento de tecnologias para o uso do etanol de primeira e segunda geração. A iniciativa abrange desde a aplicação em veículos com motores convencionais e híbridos até a produção de combustíveis avançados, como o SAF (combustível sustentável de aviação), alternativas ao bunker fuel (combustível marítimo) e insumos para bioplásticos.
O intercâmbio também deve apoiar a formulação e a harmonização de marcos regulatórios, promover parcerias e investimentos bilaterais e fortalecer a capacitação técnica e institucional entre os países.
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