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      Aluguel tem aumento recorde em janeiro e supera a inflação em seis vezes

      A valorização dos aluguéis acumulou alta de 13,16% nos últimos 12 meses

      Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) cai de janeiro para fevereiro (Foto: Divulgação)
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      247 - Os preços dos aluguéis residenciais aumentaram 0,96% em janeiro de 2025, segundo o Índice FipeZAP de Locação Residencial. Essa alta foi seis vezes maior que o índice da inflação oficial registrado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no mesmo mês. No mês ado, a inflação geral foi de 0,16%. A valorização dos aluguéis acumulou alta de 13,16% nos últimos 12 meses.

      Em janeiro, a inflação (0,16%) registrou o menor resultado para janeiro desde 1994, antes da implementação do Plano Real, em julho daquele ano. Em dezembro de 2024, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,52%. A desaceleração não significa queda dos preços, mas sim que, na média, eles aumentaram em menor velocidade.

      No acumulado de 12 meses, o IPCA ficou em 4,56%, acima da meta do governo. Em dezembro, o acumulado era de 4,83%. O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu 3% como meta inflacionária, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, um intervalo entre 1,5% e 4,5%.

      O principal fator responsável pelo alívio da inflação em janeiro foi a energia elétrica residencial, que ficou 14,21% mais barata. Esse recuo representou um impacto de 0,55 ponto percentual (p.p.) no resultado do mês. Essa redução foi a maior desde fevereiro de 2013, quando a energia havia caído 15,17%.

      A queda em janeiro foi causada pelo Bônus Itaipu, desconto que beneficiou 78 milhões de consumidores na conta de luz. Com a energia elétrica mais barata, o grupo Habitação registrou um recuo de 3,08%, impactando o IPCA em 0,46 p.p.

      Por outro lado, os preços dos alimentos e dos transportes pressionaram o índice para cima. O setor de Transportes teve alta de 1,3%, com impacto de 0,27 p.p. Os principais responsáveis foram as agens aéreas, que aumentaram 10,42%, e o transporte urbano, com alta de 3,84%. As tarifas de ônibus tiveram reajustes em sete das 16 localidades pesquisadas pelo IBGE.

      O grupo Alimentos e Bebidas registrou alta de 0,96%, a quinta consecutiva, contribuindo com 0,21 p.p. para o IPCA de janeiro. Os itens que mais pressionaram a inflação foram o café moído (8,56% e impacto de 0,04 p.p.), o tomate (20,27% e 0,04 p.p.) e a cenoura (36,14% e 0,02 p.p.).

      O preço do café, o subitem alimentício que mais influenciou a alta da inflação, deve continuar elevado nos próximos meses, segundo produtores (com informações da Abr).


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