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      China atrai US$17,3 bilhões em abril e se destaca em meio à instabilidade fiscal dos EUA

      Investidores globais migram para ativos chineses enquanto os EUA enfrentam rebaixamento de crédito e aumento nos rendimentos dos títulos

      Nota do yuan, sobre uma bandeira chinesa (Foto: THOMAS WHITE / REUTERS)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - A China registrou uma entrada líquida de capital de US$17,3 bilhões em seus mercados de ações e títulos em abril, conforme dados divulgados pela istração Estatal de Câmbio (SAFE). 

      Esse movimento ocorre em um contexto de crescente incerteza fiscal nos Estados Unidos, marcado pelo rebaixamento da nota de crédito soberana do país pela Moody's, que reduziu a classificação de AAA para Aa1 na última sexta-feira (16), citando preocupações com o aumento da dívida pública e déficits fiscais persistentes.

      A Moody's foi a última das três principais agências de classificação de risco a retirar a nota máxima dos EUA, alinhando-se às decisões anteriores da Standard & Poor's e da Fitch. Esse rebaixamento refletiu-se nos mercados, com os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA de 30 anos ultraando a marca de 5% pela primeira vez desde novembro de 2023.

      Enquanto isso, a China demonstrou resiliência econômica, atraindo investidores estrangeiros que aumentaram suas participações em títulos domésticos em US$10,9 bilhões no mesmo mês, além de retomarem a compra líquida de ações chinesas. Analistas do Bank of America destacaram que fatores como a recuperação econômica da China e a fraqueza do dólar americano tornam os mercados emergentes, especialmente o chinês, mais atrativos para os investidores globais.

      Enquanto isso, a China demonstrou resiliência econômica, atraindo investidores estrangeiros que aumentaram suas participações em títulos domésticos em US$10,9 bilhões no mesmo mês, além de retomarem a compra líquida de ações chinesas. Analistas do Bank of America destacaram que fatores como a recuperação econômica da China e a fraqueza do dólar americano tornam os mercados emergentes, especialmente o chinês, mais atrativos para os investidores globais.

      A recente trégua comercial de 90 dias entre Washington e Pequim, anunciada em 12 de maio, também contribuiu para o otimismo dos mercados em relação à China. Analistas do Deutsche Bank observaram que o caminho fiscal dos EUA é insustentável e que a "Liberação de Tarifas" anunciada pelo presidente Donald Trump em 2 de abril pode ter acelerado a perda do "privilégio exorbitante" dos EUA, referindo-se à capacidade do país de financiar déficits a custos relativamente baixos.

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