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      China minimiza impacto das tarifas de Trump na recuperação econômica

      Vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma afirma que metas de crescimento serão mantidas apesar da guerra comercial

      (Foto: Gerada por IA/DALL-E)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – Em matéria publicada pela agência Reuters nesta segunda-feira (28), autoridades chinesas buscaram tranquilizar o mercado internacional, afirmando que as tarifas impostas pelos Estados Unidos não deverão comprometer os esforços de recuperação da economia chinesa. A nova rodada de tarifas foi determinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

      Zhao Chenxin, vice-chefe da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC), declarou estar "plenamente confiante" no cumprimento da meta de crescimento econômico de cerca de 5% para 2025. "As conquistas do primeiro trimestre lançaram uma base sólida para o desenvolvimento econômico do ano inteiro", afirmou Zhao. "Não importa como a situação internacional mude, manteremos nossos objetivos de desenvolvimento, nosso foco estratégico e nos concentraremos em fazer bem o nosso próprio trabalho", completou.

      Embora Zhao tenha adotado um tom otimista, especialistas globais demonstraram maior ceticismo. O Fundo Monetário Internacional (FMI), o Goldman Sachs e o UBS rebaixaram recentemente suas previsões de crescimento para a China, citando o impacto das tarifas norte-americanas. Nenhuma dessas instituições acredita que a economia chinesa conseguirá atingir a meta oficial estabelecida por Pequim.

      A intensificação da guerra comercial ocorre em um momento sensível para a China, que já enfrenta riscos de deflação, baixo crescimento de renda e uma prolongada crise imobiliária. No início de abril, Trump impôs tarifas de 145% sobre a maioria dos produtos chineses, em uma ação apelidada de "Dia da Libertação". Pequim respondeu com tarifas de 125% sobre produtos norte-americanos, em uma escalada que praticamente bloqueia o comércio bilateral.

      Além das medidas econômicas, a China intensificou sua diplomacia, com o presidente Xi Jinping realizando visitas a países do Sudeste Asiático e buscando formar uma frente comum contra a ofensiva tarifária de Washington. Pequim também ameaçou retaliar aliados que apoiarem a política norte-americana.

      Ao lado de Zhao, o vice-governador do Banco Popular da China (PBOC), Zou Lan, confirmou que novas medidas de estímulo monetário estão em planejamento. "O Banco Popular da China continuará a cortar taxas de juros e o volume de reservas exigidas dos bancos comerciais", disse Zou, reafirmando também o compromisso de estabilidade do yuan. A última redução na principal taxa de política monetária havia ocorrido em setembro de 2024, quando o PBOC diminuiu a taxa de recompra reversa de 7 dias em 20 pontos-base.

      Com as pressões internas e externas se intensificando, analistas esperam que o governo chinês adote pacotes adicionais de estímulo fiscal e monetário para tentar assegurar o crescimento econômico ao longo de 2025.

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