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      CNI projeta crescimento de 2,4% para o PIB em 2025

      Em 2024, a expectativa da organização foi revisada de 1,7% para uma alta de 3,5%

      (Foto: CLARABOIA FILMES/CNI)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta terça-feira (16) suas novas projeções para a economia brasileira, informa O Globo. Segundo o relatório, o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve crescer 2,4% em 2025, enquanto a expectativa para 2024 foi revisada de 1,7% para uma alta de 3,5%. Segundo a confederação, o PIB da Indústria deve subir 2,1% no ano que vem.

      O presidente da CNI, Antonio Alban, afirmou em entrevista coletiva que espera ser empreendido positivamente no ano que vem, assim como ocorreu em 2024. “Espero que nós sejamos surpreendidos novamente com a economia em 2025, como todos foram surpreendidos em 2024, de alguma forma em 2023, mas sabemos que alguns cenários são mais preocupantes para 2025 no cenário de hoje”, disse.

      O cenário para a inflação continua sendo um ponto de atenção para a confederação. A entidade apontou que, no segundo trimestre de 2024, a inflação foi pressionada pela alta nos preços de alimentos, energia e pela desvalorização do real.

      Com esses fatores em análise, a CNI estima que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrará 2024 com uma alta de 4,8%, 0,3 ponto percentual acima do teto da meta de 4,5%. Contudo, a expectativa é que a inflação desacelere no próximo ano, fechando 2025 com um índice de 4,2%.

      Além disso, a CNI apresentou projeções sobre o cenário fiscal brasileiro, que deve continuar com desafios significativos. O setor público consolidado, que inclui União, Estados, municípios e estatais, deverá registrar um déficit primário de R$ 70,2 bilhões em 2025, equivalente a 0,6% do PIB. A meta é zerar o déficit fiscal, com uma margem de tolerância que permitiria um déficit de até 0,25% do PIB.

      A dívida pública do Brasil também deve continuar em trajetória de alta, alcançando 78,7% do PIB em 2024 e chegando a 81,9% do PIB em 2025. Esse cenário reflete os desafios fiscais persistentes e a necessidade de medidas estruturais para estabilizar as contas públicas.

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