Confiança empresarial cresce em maio, diz FGV
Indicador subiu 0,4 ponto e chegou a 94,8; alta sinaliza possível resiliência da atividade econômica no segundo trimestre
247 - A confiança do empresariado brasileiro registrou leve melhora em maio, com avanço de 0,4 ponto do Índice de Confiança Empresarial (ICE), que alcançou 94,8 pontos. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela apuração. O resultado interrompe uma sequência de retrações iniciada em janeiro deste ano. As informações são da CNN Brasil.
De acordo com a FGV, embora o crescimento ainda seja modesto, ele pode indicar uma reversão parcial do movimento de queda que vinha sendo observado nos meses anteriores. “A alta da confiança empresarial em maio interrompe, ao menos temporariamente, a tendência de queda observada desde janeiro, associada à desaceleração dos segmentos monitorados pelas sondagens empresariais do FGV IBRE”, afirmou Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV). Segundo ele, os números apontam “alguns sinais de resiliência da atividade no segundo trimestre e uma discreta melhora nas expectativas em relação à evolução dos negócios nos próximos meses”.
O ICE reúne dados dos setores da Indústria, Serviços, Comércio e Construção, ponderados conforme sua participação na economia, com base em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice tem o objetivo de fornecer uma leitura mais abrangente sobre o ritmo da atividade econômica no país.
Apesar da alta no índice geral, a média móvel trimestral do ICE ainda recuou 0,1 ponto, refletindo a perda de fôlego registrada anteriormente. Em relação aos componentes do ICE, o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 0,2 ponto, atingindo 96,5, revertendo a queda de abril, embora ainda abaixo da média de 98 pontos registrada no segundo semestre de 2024.
O Índice de Expectativas (IE-E), por sua vez, teve uma elevação de 0,5 ponto, para 93,0. Entre os destaques, a demanda prevista para os próximos três meses subiu 0,7 ponto, alcançando também 93,0, e a perspectiva para os negócios nos próximos seis meses teve leve avanço de 0,4 ponto, chegando a 93,2.
No curto prazo, o componente que avalia a demanda atual cresceu 0,5 ponto, alcançando 97,4 pontos. Já a avaliação da situação presente dos negócios teve uma ligeira queda de 0,1 ponto, para 95,6. A coleta dos dados foi realizada entre os dias 5 e 26 de maio, com empresas dos quatro setores representados no índice.
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