Contas do Governo até abril têm superávit de R$ 74,3 bi
Segundo estimativas do Ipea, valor é 46% maior que o registrado no mesmo período do ano ado
247 - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou a estimativa preliminar do resultado primário das contas do Governo Federal referente ao mês de abril de 2025. O levantamento aponta que o governo obteve um superávit primário de R$ 17,7 bilhões no período. Quando considerado o acumulado de 2025 até abril, o superávit primário totaliza R$ 73,9 bilhões, o que representa um aumento em relação ao superávit de R$ 34,3 bilhões registrado no mesmo intervalo de 2024.
A receita líquida do governo central alcançou R$ 212,3 bilhões em abril, representando um crescimento real de 4,9% em comparação com o mesmo mês de 2024. Já a despesa totalizou R$ 194,6 bilhões, apresentando um aumento real de 2,3% no mesmo período.
Em termos de arrecadação, as receitas istradas pela Receita Federal do Brasil (RFB) destacaram-se com um aumento de R$ 5,8 bilhões (3,6%), o que contribuiu para o crescimento de 5% nas receitas totais em abril em relação ao ano ado. Por outro lado, as receitas não istradas pela RFB sofreram uma queda real de R$ 4,9 bilhões (17%), enquanto as receitas do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) cresceram R$ 1,3 bilhão (2,5%).
Após as transferências legais e constitucionais, a receita líquida registrou um aumento de R$ 9,9 bilhões (4,9%) em termos reais, quando comparada ao mesmo mês de 2024.
No acumulado do ano, a receita líquida de transferências registrou um crescimento real de 3,3%, somando R$ 25,2 bilhões a preços constantes. O aumento foi impulsionado principalmente pela arrecadação das receitas istradas pela RFB, que subiram 4,2%, com um acréscimo de R$ 26,6 bilhões.
Em relação às despesas, o crescimento observado em abril foi de R$ 4,4 bilhões (2,3%) em termos reais, comparado ao mesmo mês do ano ado. Esse aumento foi impulsionado pela diminuição do pagamento de benefícios previdenciários e despesas do Poder Executivo sujeitas à programação financeira. No entanto, o acumulado do ano até abril apontou uma redução real de R$ 14,3 bilhões (-1,9%) nas despesas totais, influenciada principalmente pela diminuição dos gastos com sentenças e precatórios.
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