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      FUP e Petrobras avançam nas negociações para retomada das operações de fábrica de fertilizantes no Paraná

      Paralisada há dois anos, fábrica de fertilizantes é considerada estratégica para o setor petroquímico e para a segurança alimentar do país

      Fafen-PR (Foto: Divulgação / FUP)
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      247 - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) espera que a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Araucária (Fafen-PR) poderá retomar suas atividades até o início de junho. A expectativa da Fup foi manifestada, em nota, após uma reunião realizada nesta quarta-feira (9) com o diretor de Processos Industriais da Petrobras, William França, e que teve como foco a retomada da unidade, paralisada há dois anos.

      O encontro dá continuidade à mobilização que resultou na greve nacional de advertência realizada em 26 de março, e teve como principal avanço o compromisso com a reativação da planta industrial. A prioridade, segundo a FUP, é assegurar condições operacionais seguras e adequadas, com efetivo suficiente para retomar a produção.

      Participaram também representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Petroquímica do Paraná (Sindiquímica-PR) e do Sindicato dos Petroleiros do Paraná (Sindipetro-PR). Eles reforçaram a urgência de reposição de quadros profissionais, alertando que o número reduzido de trabalhadores compromete a segurança da operação. “A falta de pessoal é um dos principais desafios”, afirmou Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP.

      A reabertura da Fafen-PR é considerada crucial para o setor petroquímico e para a economia nacional, especialmente no contexto da segurança alimentar. O Brasil, quarto maior consumidor de fertilizantes do planeta, depende de importações para cerca de 85% de sua demanda. Nesse cenário, a fábrica tem papel estratégico por reduzir essa dependência externa ao produzir fertilizantes nitrogenados.

      “A reabertura da Fafen-PR não só representa uma oportunidade de geração de empregos e renda, mas também está diretamente ligada à segurança alimentar da população brasileira”, pontuou Bacelar.

      A unidade, que operava desde 1982, foi responsável por 30% da produção nacional de ureia e amônia, e por 65% do ARLA 32, aditivo utilizado em veículos pesados para redução de emissões. Com a paralisação, o Brasil deixou de produzir diariamente cerca de 2 mil toneladas de ureia e 1.300 toneladas de amônia.

      Outro tema discutido foi a efetivação de itens previstos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), como o Plano de Cargos e Salários e a inclusão dos trabalhadores da unidade no Plano Petros, fundo de previdência da estatal. A FUP denuncia o descumprimento do acordo firmado com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), que previa a adesão dos petroquímicos ao plano.

      A incorporação definitiva da Fafen-PR ao Sistema Petrobras também esteve na pauta. Rodrigo Maia, coordenador do Sindiquímica-PR, reiterou que esta é uma reivindicação histórica da categoria, essencial para garantir estabilidade aos trabalhadores e manter a fábrica sob o controle da estatal.

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