window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Redação Brasil 247', 'page_url': '/economia/haddad-contesta-bc-e-diz-que-inflacao-nao-esta-desancorando' }); { "@context" : "https://schema.org", "@type" : "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/economia/haddad-contesta-bc-e-diz-que-inflacao-nao-esta-desancorando" }, "name" : "Haddad contesta BC e diz que inflação não está desancorando", "headline": "Haddad contesta BC e diz que inflação não está desancorando", "description": ""Se você desconsidera a questão de desoneração de combustível, e verifica a curva de queda da inflação, a queda da inflação é mais dramática", afirmou Haddad", "copyrightYear":"2024", "copyrightHolder": { "@type" : "Organization", "@id" : "/equipe/brasil247", "name" : "Brasil 247", "url" : "/" }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Redação Brasil 247", "url" : "/equipe/brasil247" }, "datePublished": "2024-05-22T16:48:23Z", "dateModified": "2024-05-22T16:48:23Z", "image" : { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fcdn.brasil247.com%2Fpb-b247g%2Fswp%2Fjtjeq9%2Fmedia%2F20240301120336_971fd195-a7d0-4998-984b-3e0a7cbe7564.jpg", "width": "1250", "height": "600" }, "articleSection" : "Economia", "articleBody" : "(Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que não há "nada desancorando" em relação à inflação no Brasil e afirmou que a queda dos índices de preços é "mais dramática" do que o Banco Central reconhece. "Se você desconsidera a questão de desoneração de combustível, e verifica a curva de queda da inflação, a queda da inflação é mais dramática que o próprio Banco Central reconhece", afirmou Haddad ao responder a perguntas de parlamentares em sessão da Comissão da Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Em 2022, para segurar os preços dos combustíveis em ano eleitoral, o governo Bolsonaro desonerou temporariamente os combustíveis, o que teve impacto sobre os índices de inflação. O produto foi reonerado gradualmente a partir de 2023. "Eu estou falando isso para estimular o BC a olhar a inflação corrente por este prisma, e verificar que não tem nada desancorando. Não tem", disse Haddad aos parlamentares. "Talvez por falhas de comunicação, esteja havendo uma desancoragem, mas não pela realidade. A realidade da inflação no Brasil é melhor do que parece. A realidade fiscal do Brasil é melhor do que parece", defendeu. As ponderações foram feitas pelo ministro após ele ter elogiado a gestão da política monetária em sua fala inicial na comissão. "O trabalho que foi feito de política monetária para fazer a inflação cair foi muito melhor do que a gente imagina", afirmou. Os comentários de Haddad surgem em um momento de encruzilhada para o Banco Central, em que a maior parte do mercado projeta que a taxa básica Selic, hoje em 10,50% ao ano, não ará por mais cortes. Um dos motivos é justamente a desancoragem de expectativas, na visão do BC e de uma parcela dos economistas de mercado. O relatório Focus mais recente indica que a mediana das projeções do mercado para o IPCA -- o índice oficial de inflação -- está em 3,80% para 2024 e em 3,74% para 2025. O centro da meta de inflação para ambos os anos é de 3%. "Se o Brasil está com dificuldade de cumprir meta mais baixa, e a inflação fica insensível a taxas de juros, temos que pensar as questões institucionais", ponderou Haddad aos deputados, acrescentando que uma das principais questões institucionais é o quadro fiscal. "Meta de inflação de 3% é ousada para histórico do Brasil. Se queremos perseguir esta meta, temos que abrir este debate", acrescentou Haddad, sem se aprofundar na questão. O ministro fez ainda referência à divisão entre os dirigentes do BC no último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), quando cinco deles votaram por corte de apenas 25 pontos-base da Selic, enquanto outros quatro defenderam redução de 50 pontos-base. Os quatro diretores que votaram por corte maior foram indicados pelo governo Lula. Haddad contestou a ideia de que eles seriam lenientes com a inflação. "Por que os diretores do Lula (no BC) são lenientes com a inflação? Porque seguiram o comunicado anterior (do Copom)?", questionou Haddad. No comunicado citado pelo ministro, de maio, o Copom havia estabelecido um forward guidance (indicação futura) de corte de 50 pontos-base da Selic. Na decisão mais recente, a maioria do colegiado optou por ignorar esta indicação, enquanto os dirigentes indicados por Lula -- vencidos no voto -- defendiam que o guidance fosse cumprido. TRAGÉDIA NO SUL Durante a sessão, Haddad também demonstrou preocupação com a tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul e seus impactos sobre a economia. "Óbvio que eu estou preocupado. Desde o episódio do Rio Grande do Sul, eu durmo menos", afirmou o ministro. "Fico pensando os próximos os. O que vai acontecer com a receita federal que vem do RS? O que vai acontecer com a receita estadual que vai para o governo do Estado? O que vai acontecer com os municípios?", pontuou. Haddad afirmou que os resultados do terceiro trimestre do ano preocupam, justamente por conta do RS. Ao mesmo tempo, ele disse acreditar que a economia do Estado terá uma recuperação mais rápida do que os economistas estão esperando.", "url" : "/economia/haddad-contesta-bc-e-diz-que-inflacao-nao-esta-desancorando", "publisher" : { "@type" : "Organization", "name" : "Brasil 247", "url" : "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/icon-192x192.png?v=1.1", "width": "192", "height": "192" } }, "isAccessibleForFree": true, "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": true, "cssSelector": ".article__text" }, "inLanguage": "en", "keywords": "Economia", "wordCount": "1", "timeRequired": "PT3M" }{ "@context": "http://schema.org", "@type": "BreadcrumbList", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "item": { "@id": "/", "name": "Brasil 247" } }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "item": { "@id": "/economia", "name": "Economia" } }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "item": { "name": "Haddad contesta BC e diz que inflação não está desancorando", "@id": "/economia/haddad-contesta-bc-e-diz-que-inflacao-nao-esta-desancorando" } } ] } { "@context": "https://schema.org/", "@type": "WebPage", "name": "Haddad contesta BC e diz que inflação não está desancorando", "speakable": { "@type": "SpeakableSpecification", "xPath": [ "//div[@class='article__text']" ] }, "url": "/economia/haddad-contesta-bc-e-diz-que-inflacao-nao-esta-desancorando" } window.googletag = window.googletag || {}; window.googletag.cmd = window.googletag.cmd || []; (function(w,d,s,l,i){w[l]=w[l]||[];w[l].push({'gtm.start': new Date().getTime(),event:'gtm.js'});var f=d.getElementsByTagName(s)[0], j=d.createElement(s),dl=l!='dataLayer'?'&l='+l:'';j.async=true;j.src= 'https://www.googletagmanager.com/gtm.js?id='+i+dl;f.parentNode.insertBefore(j,f); })(window,document,'script','dataLayer','GTM-K75HHKK5'); window.addEventListener('beforeinstallprompt', function() {dataLayer.push({event: 'pwaInstalled',}); window.addEventListener('brasilAndroidAInstalled', function() {dataLayer.push({event: 'brasilAndroidAInstalled',}); b4e6s

TV 247 logo
      HOME > Economia

      Haddad contesta BC e diz que inflação não está desancorando 1b1a6f

      "Se você desconsidera a questão de desoneração de combustível, e verifica a curva de queda da inflação, a queda da inflação é mais dramática", afirmou Haddad 67363k

      Fernando Haddad (Foto: Reuters/Adriano Machado)

      (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que não há "nada desancorando" em relação à inflação no Brasil e afirmou que a queda dos índices de preços é "mais dramática" do que o Banco Central reconhece.

      "Se você desconsidera a questão de desoneração de combustível, e verifica a curva de queda da inflação, a queda da inflação é mais dramática que o próprio Banco Central reconhece", afirmou Haddad ao responder a perguntas de parlamentares em sessão da Comissão da Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

      Em 2022, para segurar os preços dos combustíveis em ano eleitoral, o governo Bolsonaro desonerou temporariamente os combustíveis, o que teve impacto sobre os índices de inflação. O produto foi reonerado gradualmente a partir de 2023.

      "Eu estou falando isso para estimular o BC a olhar a inflação corrente por este prisma, e verificar que não tem nada desancorando. Não tem", disse Haddad aos parlamentares.

      "Talvez por falhas de comunicação, esteja havendo uma desancoragem, mas não pela realidade. A realidade da inflação no Brasil é melhor do que parece. A realidade fiscal do Brasil é melhor do que parece", defendeu.

      As ponderações foram feitas pelo ministro após ele ter elogiado a gestão da política monetária em sua fala inicial na comissão. "O trabalho que foi feito de política monetária para fazer a inflação cair foi muito melhor do que a gente imagina", afirmou.

      Os comentários de Haddad surgem em um momento de encruzilhada para o Banco Central, em que a maior parte do mercado projeta que a taxa básica Selic, hoje em 10,50% ao ano, não ará por mais cortes. Um dos motivos é justamente a desancoragem de expectativas, na visão do BC e de uma parcela dos economistas de mercado.

      O relatório Focus mais recente indica que a mediana das projeções do mercado para o IPCA -- o índice oficial de inflação -- está em 3,80% para 2024 e em 3,74% para 2025. O centro da meta de inflação para ambos os anos é de 3%.

      "Se o Brasil está com dificuldade de cumprir meta mais baixa, e a inflação fica insensível a taxas de juros, temos que pensar as questões institucionais", ponderou Haddad aos deputados, acrescentando que uma das principais questões institucionais é o quadro fiscal.

      "Meta de inflação de 3% é ousada para histórico do Brasil. Se queremos perseguir esta meta, temos que abrir este debate", acrescentou Haddad, sem se aprofundar na questão.

      O ministro fez ainda referência à divisão entre os dirigentes do BC no último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), quando cinco deles votaram por corte de apenas 25 pontos-base da Selic, enquanto outros quatro defenderam redução de 50 pontos-base.

      Os quatro diretores que votaram por corte maior foram indicados pelo governo Lula. Haddad contestou a ideia de que eles seriam lenientes com a inflação.

      "Por que os diretores do Lula (no BC) são lenientes com a inflação? Porque seguiram o comunicado anterior (do Copom)?", questionou Haddad.

      No comunicado citado pelo ministro, de maio, o Copom havia estabelecido um forward guidance (indicação futura) de corte de 50 pontos-base da Selic. Na decisão mais recente, a maioria do colegiado optou por ignorar esta indicação, enquanto os dirigentes indicados por Lula -- vencidos no voto -- defendiam que o guidance fosse cumprido.

      TRAGÉDIA NO SUL 5s6al

      Durante a sessão, Haddad também demonstrou preocupação com a tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul e seus impactos sobre a economia.

      "Óbvio que eu estou preocupado. Desde o episódio do Rio Grande do Sul, eu durmo menos", afirmou o ministro. "Fico pensando os próximos os. O que vai acontecer com a receita federal que vem do RS? O que vai acontecer com a receita estadual que vai para o governo do Estado? O que vai acontecer com os municípios"> if (googletag && googletag.apiReady) { googletag.cmd.push(() => { googletag.display(id); }); }

      © 2024 Editora 247 Ltda.
      Todos os Direitos Reservados