Haddad descarta retaliação imediata e diz que Brasil negociará com os EUA para proteger a siderurgia nacional
Ministro se reuniu com o setor e disse que o governo estuda medidas para enfrentar a guerra comercial de Trump, seguindo a cautela determinada por Lula
247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quarta-feira (12) que a equipe econômica do governo estuda medidas para proteger o setor siderúrgico brasileiro após a decisão dos Estados Unidos de elevar as tarifas de importação sobre aço e alumínio produzidos no Brasil. A declaração foi dada após reunião com representantes do setor siderúrgico em Brasília.
“Nós já estamos começando a estudar propostas do setor, que tem toda legitimidade para trazer sugestões. Eles estão imaginando formas de negociação com argumentos muito consistentes. Porque os Estados Unidos só têm a perder, já que nosso comércio é muito equilibrado”, afirmou Haddad, segundo o g1.
Na véspera, a Casa Branca anunciou que, a partir da meia-noite desta quarta-feira (12), aria a aplicar uma sobretaxa de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio, sem exceções ou isenções. A medida atinge diretamente países como Brasil, Canadá e México, e faz parte da política protecionista defendida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
“Vamos tratar na base da reciprocidade os entendimentos, mas colocando em primeiro lugar a mesa de negociação já aberta com o governo americano, que foi bem-sucedida em momentos anteriores, quando atitudes semelhantes foram revertidas em benefício do comércio bilateral”, declarou Haddad.
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