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      Ibovespa fecha em alta e alcança 5ª semana de avanço

      Confira as empresas com ganhos e as que registraram perda na Bolsa de Valores

      Sede da B3 (Foto: Amanda Perobelli / Reuters)
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      Por Paula Arend Laier

      SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa voltou a superar os 137 mil pontos nesta sexta-feira, mas perdeu o fôlego e fechou com um acréscimo discreto, apoiado principalmente no avanço de mais de 5% das ações do Itaú Unibanco, após um primeiro trimestre sólido, em uma sessão abarrotada de resultados corporativos.

      Porto Seguro, PetroReconcavo, Lojas Renner, Copel e Assaí também tiveram uma repercussão positiva aos balanços, diferentemente de nomes como MRV&Co, CSN, Petz, Braskem, Magazine Luiza e Localiza, que sofreram perdas expressivas.

      Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,21%, a 136.511,88 pontos, tendo marcado 137.286,01 pontos na máxima e 136.105,44 pontos na mínima do dia, encerrando a semana com acréscimo acumulado de 1,02% -- no quinto ganho semanal seguido.

      O volume financeiro no pregão desta sexta-feira somou R$29,7 bilhões.

      Em Wall Street, o S&P 500 encerrou com decréscimo de 0,07%, com agentes à espera de reunião entre representantes dos Estados Unidos e da China no fim de semana para discutir tarifas, no que pode ser o primeiro o para resolver as disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

      Mais cedo nesta sexta-feira, o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que tarifas de 80% sobre os produtos chineses "parecem corretas".

      De acordo com o especialista em investimentos Bruno Shahini, da Nomad, as declarações de Trump foram interpretadas pelo mercado como um gesto de flexibilização em meio ao ime comercial.

      Além da batelada de balanços corporativos, o noticiário brasileiro também destacou o IPCA mostrando que a inflação no país voltou a desacelerar em abril, embora os preços dos alimentos e de saúde sigam pressionados, deixando a taxa acumulada em 12 meses no nível mais alto em pouco mais de dois anos.

      DESTAQUES

      - ITAÚ UNIBANCO PN avançou 5,41%, para R$37,23, renovando máxima histórica após divulgar lucro de R$11,1 bilhões no primeiro trimestre, ligeiramente acima das previsões no mercado, com melhora em rentabilidade e eficiência. "As expectativas eram altas, mas o Itaú mais do que entregou", afirmaram analistas do BTG Pactual. Em teleconferência, o presidente-executivo do banco, Milton Maluhy Filho, reiterou o guidance para o ano, enquanto afirmou que o Itaú continua trabalhando para entregar dividendos adicionais.

      - PORTO SEGURO ON subiu 5,66%, tendo no radar o balanço do primeiro trimestre, com lucro líquido de R$832,3 milhões, alta de 27,8% sobre o desempenho de um ano antes, com aumento de 14,6% na receita total. O grupo segurador, que tem o Itaú como um dos principais acionistas, mostrou um índice de rentabilidade ROAE de 23,9% ante 20,9% no primeiro trimestre do ano ado e 20,3% no quarto trimestre de 2024. O indicador de eficiência operacional fechou março em 10,9% versus 11,4% no primeiro trimestre do ano ado.

      - PETRORECONCAVO ON fechou em alta de 5,49%, em meio à repercussão dos dados do primeiro trimestre mostrando lucro líquido de R$227,5 milhões, com Ebitda de R$423,8 milhões, bem como divulgação de produção média de 27,8 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia em abril, crescimento de 0,5% em relação a março.

      - LOJAS RENNER ON valorizou-se 4,92%, em meio à expansão de quase 55% no resultado operacional medido pelo Ebitda, que superou estimativas de analistas, bem como aceleração no crescimento nas vendas mesmas lojas para 10,8% e expansão em margem bruta. Executivos da varejista de moda afirmaram esperar um segundo trimestre melhor do que em 2024. Para analistas do Bradesco BBI, o "momentum" de curto prazo deve persistir, visto que o SSS tende a acelerar sequencialmente no segundo trimestre, dada a base comparável anual mais fácil.

      - AZUL PN desabou 11,89%, sem alívio nas preocupações com a liquidez da companhia. No setor, GOL PN, que não está no Ibovespa, afundou 25,21%, após o conselho de istração aprovar proposta a ser submetida à assembleia de acionistas para um aumento de capital de até R$19,25 bilhões, uma das maiores operações do tipo já realizadas no país. O preço de emissão das ações no aumento de capital será de R$0,0002857142 por ação ordinária e R$0,01 por ação preferencial. Na véspera, o papel PN fechou cotado a R$1,19.

      - MRV&CO ON despencou 11,22%, tendo no radar a divulgação pela construtora de um prejuízo líquido ajustado de R$262,9 milhões no primeiro trimestre, em desempenho pressionado pelo resultado negativo da operação norte-americana Resia. Em termos consolidados, a receita operacional líquida da MRV&Co totalizou R$2,28 bilhões no período, em linha com a expectativa média de analistas em pesquisa da LSEG.

      - CSN ON caiu 9,87%, após divulgar um prejuízo de R$731,6 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 52% em relação ao resultado negativo do mesmo período de 2024 e bem acima do prejuízo de R$85 milhões dos três últimos meses do ano ado. A receita líquida teve alta anual de 12,3% no trimestre ado, para R$10,9 bilhões. A alavancagem financeira do grupo, uma preocupação constante dos investidores, subiu no período de 3,13 vezes para 3,33 vezes, apesar do forte crescimento no Ebitda -- de 27,6% ano a ano no ajustado.

      - PETZ ON perdeu 8,8%, conforme o lucro líquido ajustado despencou para R$1,06 milhão no primeiro trimestre, uma diminuição de 86,7% em relação ao período de janeiro a março de 2024. A empresa informou que enfrentou "desafios operacionais" no seu centro de distribuição, que operou com alta ocupação de estoque e acima de sua capacidade ideal ao longo do trimestre -- e durante a obra de expansão de sua área de armazenagem. A receita líquida da Petz somou R$839,2 milhões nos primeiros três meses do ano, expansão anual de 7,9%.

      (Por Paula Arend Laier; edição de Patrícia Vilas Boas)

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