window.dataLayer = window.dataLayer || []; window.dataLayer.push({ 'event': 'author_view', 'author': 'Leonardo Sobreira', 'page_url': '/economia/ibovespa-renova-maximas-historicas-com-apoio-de-vale-e-petrobras' });
TV 247 logo
      HOME > Economia

      Ibovespa renova máximas históricas com apoio de Vale e Petrobras

      Índice de referência do mercado brasileiro, o Ibovespa encerrou o pregão com ganho de 1,76%, a 138.963,11 pontos, novo topo histórico de fechamento

      de cotações da B3 em São Paulo - 19/10/2021 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli/Arquivo)
      Leonardo Sobreira avatar
      Conteúdo postado por:

      SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançou nesta terça-feira, renovando máximas históricas e ultraando os 139 mil pontos pela primeira vez no melhor momento, endossado pelas blue chips Vale e Petrobras, em dia marcado pela repercussão de uma bateria de resultados, com destaque para Hapvida e Natura&Co.

      Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou o pregão com ganho de 1,76%, a 138.963,11 pontos, novo topo histórico de fechamento, marcando 139.418,97 no melhor momento, recorde intradia, e 136.549,79 na mínima do dia. O volume financeiro somou R$27,7 bilhões.

      Após um começo de semana com a notícia de trégua na disputa comercial entre China e Estados Unidos, agentes repercutiram nesta sessão dados de inflação ao consumidor norte-americano mostrando aceleração em abril, mas em um ritmo mais fraco do que as expectativas no mercado.

      O índice de preços ao consumidor (I, na sigla em inglês) aumentou 0,2% em abril, após queda de 0,1% em março, mas economistas consultados pela Reuters estimavam alta de 0,3%. Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o I subiu 0,2% no mês ado, de 0,1% em março.

      Economistas ainda esperam que a inflação aumente este ano por causa das tarifas, mas provavelmente não de forma tão acentuada quanto haviam previsto antes da trégua de 90 dias entre as duas maiores economias do mundo, permitindo que o Federal Reserve mantenha sua atitude de esperar para ver.

      Em Nova York, o S&P 500 fechou com acréscimo de 0,72% e o Nasdaq avançou 1,61%, enquanto o Dow Jones cedeu 0,64%, após fortes ganhos no pregão de segunda-feira, na esteira do acordo entre Pequim e Washington.

      De acordo com Willian Queiroz, sócio e advisor da Blue3 Investimentos, ainda há incertezas em relação à questão das tarifas, mas o alívio recente nas tensões permitiu uma trégua nas preocupações sobre os efeitos da guerra comercial.

      Investidores do mercado brasileiro também analisaram a ata da última decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na qual a instituição afirmou ver necessidade de aperto maior e por mais tempo nos juros, mas que a política monetária está funcionando.

      Pesquisa do BofA Data Analytics de maio com gestores na América Latina também mostrou um visão mais positiva para a bolsa brasileira, com 43% dos participantes enxergando o Ibovespa acima de 140 mil pontos no final de 2025, contra 18% no levantamento do mês anterior.

      DESTAQUES

      - VALE ON subiu 1,64%, ainda embalada pelo alívio em preocupações sobre uma recessão da economia global após a trégua comercial entre Estados Unidos e China. Em Dalian, na China, o contrato futuro do minério de ferro mais negociado encerrou as negociações do dia com alta de 1,06%, a 714,5 iuanes (US$99,34) a tonelada. No início da sessão, atingiu seu maior valor desde 24 de abril, a 727 iuanes.

      - PETROBRAS PN avançou 1,52%, um dia após reportar lucro líquido de R$35,21 bilhões no primeiro trimestre, alta de 48,6%, com impactos positivos de natureza contábil, inclusive relacionados ao câmbio. A estatal também aprovou um pagamento de R$11,7 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio intercalares, enquanto a istração disse que focará em austeridade e controle de custos diante de queda do petróleo.

      - BRADESCO PN valorizou-se 2,15%, com os bancos retomando o viés positivo após fraqueza na véspera e fortalecendo o Ibovespa. ITAÚ UNIBANCO PN fechou em alta de 1,23%, BANCO DO BRASIL ON ganhou 2,03%, SANTANDER BRASIL UNIT terminou com acréscimo de 1,81% e BTG PACTUAL UNIT encerrou com elevação de 2,01%.

      - HAPVIDA ON disparou 11,3%, após a operadora de planos de saúde reportar lucro líquido ajustado no primeiro trimestre acima das expectativas no mercado. Analistas da Genial destacaram que a companhia manteve uma geração de caixa robusta e terminou o trimestre com alavancagem abaixo de 1,0 vez dívida líquida/Ebitda, "mostrando solidez financeira para seguir com o plano de longo prazo".

      - AZUL PN saltou 10,85%, tendo como pano de fundo a queda do dólar ante o real, em véspera de divulgação de balanço, que será conhecido na quarta-feira, antes da abertura do pregão.

      - NATURA&CO ON avançou 6,5%, na esteira de resultado com melhora do desempenho de suas operações na América Latina. A istração da fabricante de cosméticos reforçou em conferência com analistas compromisso com expansão de margem recorrente em 2025, prometendo que os custos de transformação envolvendo a chamada "Onda 2" acabam neste ano e esperando um menor consumo de caixa decorrente da Avon Internacional.

      - TELEFÔNICA BRASIL ON ganhou 4,23%, após lucro líquido de R$1,06 bilhão no primeiro trimestre, alta de 18,1%, com apoio de um melhor desempenho operacional e redução da despesa financeira líquida. A istração do grupo de telecomunicações afirmou que a empresa tem 120 mil toneladas de cobre em sua rede atual de telefonia para vender nos próximos anos, algo que pode render à companhia R$3 bilhões.

      - YDUQS ON caiu 8,48%, após mostrar queda de 11% no lucro líquido ajustado do primeiro trimestre, com declínio no Ebitda ajustado, que o grupo de educação atribuiu aos impactos do programa de isenção de calouros não engajados. A receita líquida da empresa cresceu 1,6%. A istração disse que a companhia está aberta a consolidações, mas avalia que o momento atual, com juros a 14,75%, exige "conservadorismo".

      - BRAVA ENERGIA ON cedeu 2,35%, tendo o balanço do primeiro trimestre também de pano de fundo, com lucro líquido revertendo prejuízo apurado um ano antes. O Ebitda ajustado, porém, retraiu 14%, para R$1,07 bilhão, e a margem encolheu de 44% para 37,2%.

      - IRB(RE) ON fechou em queda de 0,11%, abandonando o tom mais positivo do começo da sessão, quando chegou a avançar quase 7% no melhor momento, após lucro líquido R$118,6 milhões (visão negócio) no primeiro trimestre, apoiado principalmente pelo resultado financeiro. A istração da resseguradora afirmou que trabalha com a possibilidade de pagar dividendos neste ano.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      Rumo ao tri: Brasil 247 concorre ao Prêmio iBest 2025 e jornalistas da equipe também disputam categorias

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

      Cortes 247