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      Justiça autoriza perícia no Grupo Mover após suspeitas de esvaziamento patrimonial

      Bradesco questiona destino de recursos da antiga Camargo Corrêa e TJSP permite auditoria contábil

      Parque industrial (Foto: Camargo Corrêa/Divulgação)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) deu sinal verde para uma auditoria econômico-contábil nas finanças do Grupo Mover, anteriormente conhecido como Camargo Corrêa. A medida atende a um pedido do Bradesco, que figura entre os maiores credores da companhia e busca esclarecer o destino de valores movimentados pelo grupo em meio a um cenário de dificuldades financeiras, relata a Times Brasil.

      Segundo o Bradesco, há indícios de que, enquanto enfrentava uma severa crise, o Grupo Mover teria transferido quantias significativas aos seus acionistas, levantando dúvidas sobre a possibilidade de esvaziamento patrimonial. A perícia foi autorizada para apurar se os recursos concedidos em crédito pelo banco foram devidamente utilizados para quitar obrigações da empresa ou se, ao contrário, foram desviados de sua finalidade principal e encaminhados a sócios e investidores.

      A decisão judicial foi proferida pelo juiz Rodrigo Marinho, que rejeitou os argumentos da defesa da Mover. A empresa alegava, entre outras coisas, que a Vara Cível não seria competente para julgar a causa, e questionava o escopo dos objetos processuais. No entanto, o magistrado entendeu que a solicitação do Bradesco está dentro dos limites legais, pois visa produzir provas sobre a aplicação de recursos financeiros — matéria de natureza cível, e não estritamente empresarial.

      A perícia abrangerá o período posterior à liberação do crédito pelo Bradesco, com o objetivo de esclarecer se houve, de fato, transferência irregular de ativos. “O credor tem o direito de investigar a destinação dos valores concedidos”, destacou o juiz, em decisão que reafirma o papel do Judiciário na proteção de interesses legítimos em relações comerciais.

      Em nota, a Mover contestou de forma veemente as acusações feitas pelo banco, classificando-as como infundadas e ofensivas à sua governança. Apesar da autorização da perícia, o grupo buscou destacar que a maior parte das demandas do Bradesco foi negada pela Justiça. A nota também afirma não haver preocupação com a auditoria, considerada uma oportunidade para validar a legalidade dos atos istrativos praticados. A companhia reiterou que seguirá utilizando todos os meios legais disponíveis para proteger sua imagem e os interesses de seus dirigentes. 

      Nota da Mover na íntegra: “a Mover rejeita as acusações apresentadas pelo Bradesco, por considerá-las indevidas e com o claro objetivo de tentar constranger e intimidar seus acionistas e executivos.

      Na recente decisão judicial, prevaleceu a posição jurídica da Mover, já que a maior parte dos pedidos formulados pelo Bradesco foi negada.

      De qualquer forma, a realização de perícia não causa qualquer preocupação para a Mover, sendo encarada como uma oportunidade para confirmar a lisura dos atos praticados.

      A Mover seguirá adotando as medidas legais cabíveis para defender seus direitos e sua reputação".

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