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      PIB cresce 2,9% no 1º trimestre de 2025 na comparação com mesmo período de 2024

      Agropecuária e serviços impulsionam economia brasileira, que supera desempenho de países como China, EUA e Japão, segundo dados do IBGE

      Lula e Fernando Haddad (Foto: Reuters/Stephane Mahe | Diogo Zacarias)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 2,9% no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período do ano anterior, marcando a 17ª alta consecutiva da atividade econômica. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e revela um cenário de crescimento sustentado, impulsionado principalmente pelos setores de agropecuária e serviços.

      Em valores correntes, a economia nacional movimentou R$ 3 trilhões no período, dos quais R$ 2,6 trilhões correspondem ao valor adicionado a preços básicos e R$ 431 bilhões referem-se a impostos sobre produtos líquidos de subsídios.

      Brasil se destaca entre as maiores economias - O crescimento de 2,9% na comparação anual e de 1,4% em relação ao quarto trimestre de 2024 coloca o Brasil entre os países com melhor desempenho econômico no início de 2025. Segundo levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne dados de quase 30 nações, o Brasil ocupa a segunda colocação, atrás apenas da Irlanda (3,2%). A China aparece em terceiro lugar, com 1,2%. Em contrapartida, os Estados Unidos e o Japão apresentaram queda de 0,1% e 0,2%, respectivamente.

      Agropecuária lidera o avanço - A agropecuária foi o principal motor do crescimento, com alta de 12,2% em relação ao trimestre anterior e 10,2% na comparação anual. De acordo com Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, o setor foi beneficiado por condições climáticas favoráveis e por uma base de comparação baixa em 2024. “É esperada safra recorde de soja, nosso produto agrícola mais importante”, destacou.

      Produtos como milho, arroz e fumo também apresentaram desempenho positivo, com estimativas de crescimento anual acima de 12%.

      Indústria mantém trajetória de recuperação - A indústria teve expansão de 2,4% em relação ao primeiro trimestre do ano ado. A construção civil cresceu 3,4%, registrando a sexta alta seguida, impulsionada pelo aumento na ocupação e produção de insumos. A indústria de transformação subiu 2,8%, puxada por segmentos como máquinas e equipamentos, metalurgia, produtos químicos e farmacêuticos.

      As atividades de eletricidade, gás, água e esgoto cresceram 1,6%, sustentadas pelo aumento do consumo residencial. Já as indústrias extrativas ficaram praticamente estáveis, com variação de 0,2%, resultado da compensação entre o crescimento na extração de petróleo e gás e a queda na produção de minério de ferro.

      Na comparação com o quarto trimestre de 2024, no entanto, o setor industrial registrou leve retração de 0,1%, considerada estabilidade técnica pelo IBGE.

      Serviços ampliam participação - Com peso de 70% na economia, o setor de serviços cresceu 2,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2024. Todas as atividades registraram avanço, com destaque para informação e comunicação (6,9%), atividades imobiliárias (2,8%) e comércio (2,1%).

      A atividade de informação e comunicação também foi o destaque na comparação trimestral, com alta de 3%, puxada pelo crescimento no o à internet e desenvolvimento de sistemas. “Essa atividade cresceu mais de 38% desde a pandemia”, afirmou Rebeca Palis.

      Na variação frente ao trimestre anterior, o setor de serviços teve alta de 0,3%, impulsionada por atividades como serviços diversos (0,8%), imobiliárias (0,8%), istração pública (0,6%) e comércio (0,3%). Houve estabilidade nos serviços financeiros (0,1%) e recuo em transporte e armazenagem (-0,6%).

      Setor externo e investimentos - As exportações de bens e serviços cresceram 2,9% frente ao trimestre anterior, enquanto as importações avançaram 5,9%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o PIB brasileiro registra crescimento de 3,5%.

      O Sistema de Contas Nacionais Trimestrais (SCNT), do IBGE, mede trimestralmente indicadores como valor adicionado, consumo, investimentos e transações externas da economia brasileira. A próxima divulgação está prevista para 2 de setembro, com os dados do segundo trimestre de 2025.

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