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      Política fiscal tem que apoiar política monetária para reduzir pressão da dívida pública, diz Ceron

      O secretário do Tesouro também afirmou que o governo está começando a ver um retorno de apetite de investidores pelos títulos da dívida pública brasileira

      O secretário do Tesouro, Rogério Ceron (Foto: Divulgação)
      Bianca Penteado avatar
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      BRASÍLIA (Reuters) - O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta segunda-feira que é importante que a política fiscal do governo apoie a política monetária para que o Banco Central tenha espaço para cortar juros, o que reduziria a pressão sobre a dívida pública.

      Em live promovida pela revista Exame, Ceron também afirmou que o governo está começando a ver um retorno de apetite de investidores pelos títulos da dívida pública brasileira, citando como destaque a demanda elevada de estrangeiros registrada na emissão externa feita pelo Tesouro na última semana.

      Em meio à desconfiança do mercado com a capacidade do governo de estabilizar a dívida pública, o secretário afirmou que as expectativas dos agentes privados para o fiscal "já estão bem mais ancoradas", com projeções mais próximas da meta de déficit fiscal zero de 2025, quando comparadas com estimativas do ano ado.

      Ele ponderou que mesmo com a melhora no resultado primário o nível elevado da taxa básica de juros pressiona a dívida pública, que tem parcela relevante de seu estoque indexado à Selic.

      "A gente tem melhorado muito o resultado fiscal, mas tem desafios por conta da taxa de juros. Se o Banco Central não atingir o quanto antes (seu objetivo), isso acaba gerando pressão para ter que produzir mais resultado fiscal para não deixar que a trajetória da dívida cresça muito", disse Ceron.

      Para ele, com o apoio da política fiscal, o BC poderá iniciar um ciclo de redução dos juros básicos, o que terá efeito positivo imediato sobre o custo da dívida pública.

      A autoridade monetária vem promovendo um intenso ciclo de alta nos juros, com a Selic atualmente em 13,25% ao ano, além de uma sinalização de mais uma alta de 1 ponto percentual em março.

      Na entrevista, Ceron disse que o governo avalia os efeitos de medidas de receita aprovadas pelo Congresso Nacional no ano ado, citando que parte delas não teve a performance esperada, como a repatriação de recursos do exterior.

      Ele, no entanto, não apontou quais poderiam ser as eventuais novas medidas para compensar essas perdas e também para neutralizar o efeito da desoneração da folha de setores da economia, que não foi totalmente compensada.

      Ceron ainda afirmou que o governo trabalha para que a plataforma do Tesouro Direto e a funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana, ainda neste ano. Atualmente as aplicações podem ser feitas em horário comercial.

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