Preço da gasolina praticado pela Petrobras fica 10% abaixo da média internacional, aponta CBIE
Desde dezembro de 2022, a companhia destaca que já acumula uma retração de R$ 0,22 por litro
247 - A nova redução de 5,6% no preço da gasolina vendida pelas refinarias da Petrobras, anunciada nesta segunda-feira (2), ampliou significativamente a diferença entre o valor do combustível praticado no Brasil e o preço médio do mercado internacional. Segundo dados do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a defasagem agora chega a 10,24% abaixo da referência externa. As infomrações são do jornal O Globo
“Considerando as reduções anunciadas pela Petrobras, estima-se que o preço médio da gasolina vendida nas refinarias da estatal ará a ter defasagem de -10,24% comparado ao mercado externo”, afirmou o presidente do CBIE, Pedro Rodrigues.
Até o final de maio, essa diferença era de 2,45% abaixo do valor internacional. A mudança ocorre mesmo em um cenário de alta no mercado global: o barril do petróleo Brent registrou alta de até 4% nesta segunda-feira, impulsionado pela decisão da OPEP+ de adiar o aumento da produção dos países membros — o que pressiona os preços para cima e reduz a expectativa de alívio no custo dos combustíveis no curto prazo.
De acordo com a Petrobras, a redução equivale a um recuo de R$ 0,12 por litro no preço final da gasolina C, aquela comercializada nos postos, que contém 27% de etanol anidro misturado à gasolina A. Com a nova queda, a parcela da Petrobras no preço da gasolina C será, em média, de R$ 2,08 por litro.
Desde dezembro de 2022, a companhia destaca que já acumula uma retração de R$ 0,22 por litro nos rees às distribuidoras — o equivalente a uma queda de 7,3%. Corrigido pela inflação do período, o recuo real seria ainda maior: R$ 0,60 por litro, ou uma diminuição de 17,5%.
Enquanto a gasolina apresenta defasagem negativa em relação ao mercado externo, o cenário para outros combustíveis é distinto. O preço do diesel está 0,88% acima do valor internacional, enquanto o gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, custa 3,51% a mais do que a média global, conforme dados também levantados pelo CBIE.
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