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      Ricardo Cappelli critica Banco Central e chama de "sabotagem" aumentos de juros previstos por Campos Neto

      Presidente da ABDI contesta decisão do Copom e pede reversão da política monetária adotada por Roberto Campos Neto

      Ricardo Cappelli (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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      247 - O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, Ricardo Cappelli, fez duas críticas à atual política monetária do Banco Central (BC), chamando de "sabotagem" a decisão do comitê de elevar a taxa de juros. Em declaração pelas redes sociais, Cappelli afirmou que, com a queda da inflação e do dólar, é "inaceitável" que o BC mantenha a trajetória de aumentos previstos pelo ex-presidente da instituição, Roberto Campos Neto.

      “Com dólar e inflação em queda, é INACEITÁVEL que o Banco Central siga a sabotagem deixada por Roberto Campos de um indicativo de mais dois aumentos de 1% da taxa de juros no início deste ano. O novo presidente do BC precisa reverter essa SABOTAGEM contra o Brasil”, escreveu o ex-secretário em sua rede social.


      A crítica de Cappelli se dá em um contexto de recente aumento da taxa básica de juros, a Selic, em 1 ponto percentual, levando-a para 12,25% ao ano. Essa decisão foi tomada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que apontou a alta da taxa de câmbio e a inflação corrente como fatores determinantes para a medida. O Comitê também indicou que o cenário inflacionário mais adverso, decorrente de reações do mercado financeiro ao pacote fiscal do governo federal, exigiria uma política monetária "ainda mais contracionista".

      A ata da reunião do Copom, divulgada recentemente, revelou que o Comitê considerou a elevação das expectativas de inflação e do prêmio de risco, além da alta do dólar, como elementos que justificaram o aumento da taxa de juros. Nesse cenário, a política monetária precisa ser mais rigorosa para conter a inflação, que, segundo as previsões do BC, ainda pode precisar de mais aumentos da Selic nas próximas reuniões, em janeiro e março.

      Cappelli, no entanto, vê essas medidas como uma tentativa de manter um ciclo de juros altos que não condiz com a realidade econômica atual. Ele acredita que a política de juros elevados, herdada de Roberto Campos Neto, prejudica o crescimento da economia, além de elevar a carga de endividamento das empresas e das famílias brasileiras. Para ele, a prioridade do Banco Central deve ser estimular a economia, especialmente após os efeitos da pandemia e os desafios fiscais enfrentados pelo país.

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