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      Setor de serviços do Brasil tem menor crescimento do ano em dezembro, mostra PMI

      Pesquisa aponta que a captação de novos negócios no setor subiu em dezembro pelo 15º mês seguido, mas a taxa de crescimento foi a mais baixa desde agosto

      (Foto: REUTERS/Thilo Schmuelgen©)
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      Reuters - O setor de serviços no Brasil registrou em dezembro o menor crescimento do ano, com algumas empresas reportando uma demanda mais fraca, enquanto os custos de insumos sofreram o maior aumento em quase dois anos e meio, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI) da S&P Global.

      O PMI de serviços caiu a 51,6 no mês ado, ante 53,6 em novembro, no segundo mês consecutivo de queda, mas seguindo acima da leitura de 50 que separa crescimento de contração.

      No pico do ano, em julho, o indicador marcou 56,4.

      A pesquisa mostrou que a captação de novos negócios no setor subiu em dezembro pelo 15º mês seguido, mas a taxa de crescimento foi a mais baixa desde agosto.

      Já a confiança nos negócios entre as empresas de serviços, um sinalizador da atividade futura, caiu ao seu nível mais baixo em mais de três anos e meio, com entrevistados apontando preocupação com as perspectivas de crescimento.

      Os custos dos insumos comprados pelos fornecedores de serviços sofreram em dezembro a maior alta em 29 meses, movimento que as empresas do setor atribuíram à desvalorização do real e ao aumento das despesas com salários. Diante do aumento nas despesas, os preços cobrados pelo setor tiveram a maior alta desde agosto, marcando o 50º mês seguido de aumento.

      "As pressões elevadas sobre os custos parecem ter levado as empresas a adotar uma postura mais cautelosa em relação à atividade de serviços", disse Pollyanna De Lima, diretora associada de Economia da S&P Global Market Intelligence. "Além disso, os clientes se tornaram mais prudentes com seus gastos, pois a inflação dos preços aumentou e os custos de empréstimos permaneceram altos."

      Apesar da desaceleração da atividade, o emprego no setor de serviços teve a maior taxa de expansão desde agosto no mês ado, com empresas citando medidas de reestruturação, resiliência da demanda e conquista de novos clientes.

      Os serviços, setor com maior peso no Produto Interno Bruto, impulsionaram a atividade econômica em 2024, favorecidos por um desemprego em mínima recorde e pelo aumento da renda. O aquecimento do setor levantou preocupações com a aceleração da inflação, em meio ao ciclo de aperto da política monetária pelo Banco Central.

      O PMI Composto, que abarca também a produção industrial, caiu de 53,5 em novembro para 51,5 em dezembro, também o dado mais fraco do ano.

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