"A Petrobras tem que deixar de ser uma empresa de exploração de petróleo", diz Marina Silva

247- A Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, concedeu uma entrevista ao Centro de Estudos Barão de Itararé, com a participação de diversos veículos da mídia independente, incluindo o Brasil 247. Durante a entrevista, Marina Silva abordou diversos temas relacionados ao meio ambiente e à política energética do país.

Um dos pontos destacados pela ministra foi o debate em curso sobre a exploração na Margem Equatorial. Marina ressaltou que esse debate está sendo conduzido de forma técnica dentro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ela também fez menção ao fato de que a licença para exploração nessa região foi negada tanto nos governos Temer quanto Lula, enfatizando a importância de o governo acatar decisões técnicas.

"A licença foi negada no governo Temer e também no governo Lula. Cabe ao governo acatar a decisão técnica. A Petrobras entrou novamente com pedido de licença, que está sendo analisado tecnicamente", afirmou Marina Silva durante a entrevista.

Um dos pontos mais marcantes da fala da ministra foi sua visão sobre o futuro da Petrobras e da matriz energética brasileira. Marina defendeu que a Petrobras deve deixar de ser uma empresa focada exclusivamente na exploração de petróleo e ar a ser uma empresa de energia. "A Petrobras tem que deixar de ser uma empresa de exploração de petróleo. Ela tem que ser uma empresa de energia", declarou a ministra.

Além disso, Marina destacou sua satisfação ao ver que líderes como Lula e o presidente colombiano, Gustavo Petro, demonstraram compromisso com a transição energética para fontes limpas. Ela ressaltou que seu maior desafio como ministra é promover uma mudança no modelo de desenvolvimento do país, tornando-o mais sustentável.

Diante dessas declarações, fica evidente que Marina Silva está empenhada em promover políticas ambientais e energéticas que busquem a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente, ao mesmo tempo em que reconhece a importância da diversificação da matriz energética brasileira. 

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