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      Brasil é cliente militar de Israel e deveria romper contratos, defende dirigente da Fepal

      Segundo Sami El Jundi, "o genocídio continua, e a humanidade está se esvaindo". Assista à entrevista na TV 247

      Sami El Jundi (Foto: Reprodução/Redes sociais)
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      247 - O médico e dirigente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Sami El Jundi, denunciou, em entrevista à TV 247, o que classifica como um projeto contínuo de limpeza étnica e genocídio promovido por Israel contra o povo palestino. Segundo El Jundi, a interrupção temporária dos ataques por meio de um cessar-fogo foi utilizada estrategicamente para reorganizar a ocupação e aumentar a vulnerabilidade da população civil, novamente alvo de bombardeios indiscriminados. Enquanto isso, a comunidade internacional foi iludida pelas promessas de Tel Aviv de que estava comprometida com o acordo. 

      Ele destacou que a retomada dos bombardeios ocorreu sem qualquer surpresa para os analistas do conflito, uma vez que desde o início havia resistência por parte do governo de Benjamin Netanyahu em manter as negociações para uma trégua duradoura. O médico criticou a ividade da comunidade internacional, especialmente da Europa, diante do massacre contra os palestinos. 

      "A ONU, o Ocidente, a Europa em particular, mais uma vez se curvam aos interesses sionistas e agora também ao projeto do Trump. O genocídio continua, e a humanidade está se esvaindo diante dos nossos olhos", afirmou.

      Segundo ele, a reação geopolítica ao massacre de Gaza reflete a lógica do poder global. "Os Estados Unidos criaram o front russo e agora a Europa está preocupada em escalar sua produção de armamentos. Enquanto isso, Israel segue com sua política de extermínio da população palestina sem qualquer resistência concreta por parte dos países ocidentais", disse.

      El Jundi também criticou a conivência do Brasil com o genocídio em Gaza, destacando que o país continua sendo um cliente ativo da indústria bélica israelense. 

      "O governo brasileiro segue comprando armas e tecnologia de Israel, fortalecendo um complexo industrial-militar que se alimenta da morte de palestinos. O Brasil precisa rever sua política externa e sua dependência tecnológica, especialmente na área de defesa", afirmou.

      Ele alertou para a vulnerabilidade estratégica do Brasil ao se tornar dependente de tecnologias israelenses para a segurança nacional. "Componentes essenciais dos sistemas de defesa brasileiros, como os aviônicos do caça Gripen, dependem de empresas israelenses. Isso compromete nossa soberania nacional e limita nossa capacidade de impor sanções a Israel", explicou. Assista: 

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