“Morre um gigante da luta popular no mundo”, diz Elias Jabbour sobre Mujica
Elias Jabbour homenageia Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai, e destaca seu legado histórico e político para a esquerda latino-americana
247 - Durante sua participação no programa Boa Noite 247, o economista e professor da UERJ, Elias Jabbour, lamentou a morte de José "Pepe" Mujica, ex-presidente do Uruguai, ao comentar brevemente o impacto da perda para a esquerda latino-americana. “Morre um gigante da luta popular no mundo”, declarou Jabbour, destacando a trajetória política e a coerência ideológica de Mujica como referências éticas e históricas.
Embora o tema central da entrevista tenha sido a política externa brasileira e a relação com a China, Jabbour fez questão de registrar sua iração pelo líder uruguaio. Para o economista, Mujica representava um tipo de liderança que conciliava sensibilidade social, compromisso com os pobres e visão de soberania para os países do sul global. “É de figuras como ele que a esquerda precisa se lembrar quando perde o rumo”, afirmou.
Pepe Mujica, que governou o Uruguai entre 2010 e 2015, foi um símbolo internacional da sobriedade na política. Ex-guerrilheiro tupamaro, preso por mais de uma década durante a ditadura militar uruguaia, tornou-se conhecido mundialmente por seu estilo de vida simples, seu discurso anticonsumista e sua defesa intransigente da justiça social.
Elias Jabbour mencionou a relevância de Mujica no atual cenário latino-americano, marcado por tensões políticas e tentativas de reorientação estratégica por parte dos governos progressistas. Segundo o professor da UERJ, a morte do ex-presidente uruguaio deixa um vácuo simbólico: “Ele era uma bússola ética. Sua coerência fazia dele um exemplo que transcendia fronteiras.”
A fala de Jabbour sobre Mujica se somou às reações emocionadas de diversas lideranças políticas da região. Para ele, o legado de Mujica é ainda mais significativo diante do contexto de regressão política e fragmentação ideológica vivido em vários países da América Latina. “A esquerda precisa se reencontrar com os seus fundamentos. Mujica foi um exemplo vivo disso”, concluiu. Assista:
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